O primeiro passo para organizar suas finanças é descobrir exatamente quanto e como você está usando seu dinheiro.
Por isso, se esforce para manter o registro contínuo de tudo o que você gasta.
Se a sua renda mensal é menor ou próxima do que você está gastando, faça uma análise criteriosa do seu orçamento e verifique onde é possível fazer cortes.
Faça isso por meio de uma escala de prioridades: gastos com entretenimento e lazer, por exemplo, podem ser reduzidos e trocados por atividades mais baratas ou até mesmo gratuitas.
Priorize despesas essenciais, como moradia, saúde e alimentação.
Muitas vezes, as pessoas compram por impulso, sem pensar no estrago que isso pode causar em seu bolso no final do mês.
Por isso, evite o consumismo: antes de gastar seu dinheiro, avalie se aquilo é mesmo necessário e se o valor caberá dentro do seu orçamento.
Uma boa forma para controlar isso é por meio de uma lista: toda vez que você sair às compras, anote antes o que você está precisando e só compre o que estiver escrito ali.
Isso evitará que você traga o que não precisa e, consequentemente, você economizará.
É importante que todos comecem a construir uma poupança o mais cedo possível.
Se você ainda não faz isso, não perca mais tempo: defina uma parte da sua renda para ser guardada mensalmente.
No início, não precisa ser muito: mas tenha em mente que o recomendado é que essa quantia esteja entre 10% e 30% de tudo que você ganha por mês.
Dessa forma, você terá uma segurança maior dentro do seu planejamento financeiro.
Uma maneira para estimular essa poupança é estabelecer metas.
Defina com clareza o que você quer fazer com esse dinheiro e passe a poupar em função disso.
Por exemplo, se você tem o objetivo de juntar dinheiro para pagar a faculdade do seu filho quando ele tiver 18 anos, você deverá começar a poupar desde cedo, aplicando certa quantia mensalmente em um investimento de longo prazo que vai render até completar o valor necessário.
Para administrar sua poupança com inteligência você tem que fazê-la render, pois de nada adiantará juntar uma quantia se ela permanecer parada “debaixo do colchão”.
Por isso, é importante sempre aplicar seu dinheiro em algum investimento que te proporcione rendimentos.
Se você tem um perfil de investidor mais agressivo, dê preferência a aplicações mais arriscadas, como o investimento em ações.
Não se esqueça que imprevistos podem acontecer a qualquer hora.
Portanto, é importante reservar parte da renda mensal para criar uma reserva de emergência.
Ela servirá para situações onde é preciso usar o dinheiro com urgência, como casos de saúde, por exemplo.
Se resguardando dessa forma, você terá mais segurança e não precisará recorrer aos empréstimos.
Se você tem alguma dívida, trabalhe para se livrar dela o mais rápido possível!
Negocie melhores condições com o banco para quitá-la e, se estiver com o orçamento apertado, priorize o pagamento daquelas que possuírem juros mais altos.
Fonte: blog.mobills