Segundo a nutricionista Carol Johnston, a atuação positiva sobre os níveis de glicose acontece com a ingestão de duas colheres de sopa de vinagre (de vinho tinto, de maçã, de framboesa ou de álcool) diluídas em um copo de água antes das refeições.
Estranhou a receita? Carol tranquiliza: os benefícios também são alcançados por meio do uso cotidiano na salada, em mistura com o azeite, ou nos molhos vinagretes – nesse caso, o ideal é utilizar uma parte do óleo de oliva para duas de vinagre, como você confere no quadro à direita.
Aqui no Brasil, beber vinagre até pode causar certa repulsa, mas, em países como Japão e Alemanha, é comum encontrá-lo como aperitivo em bares e restaurantes. Falamos de um costume antigo e que remonta à já mencionada propriedade digestiva do produto.
“Ele tende a aumentar a salivação e estimular a produção de suco gástrico”.
De vinho
Tinto e branco: os mais comuns no mercado são elaborados a partir da fermentação de vinhos feitos com uvas abundantes no Sul do Brasil, caso da Isabel e da Bordeaux.
Xerez: originário de um vinho da Andaluzia, na Espanha, esse vinagre tempera receitas como o gaspacho, sopa com tomate e pimentão.
Balsâmico: o legítimo é feito em Módena, na Itália. A classe é envelhecida em barris de madeira e tem cor escura e sabor adocicado.
De maçã
Como ela é corriqueira no Hemisfério Norte, o vinagre dessa fruta é um dos mais estudados. Aromático e de sabor suave, vai bem em molhos e receitas agridoces.
De arroz
Extremamente popular em países asiáticos, caso do Japão e da China, onde há grande cultivo desse cereal. Faz sucesso na culinária como ingrediente em sushis e conservas.
De outras frutas
Jabuticaba, carambola, kiwi e abacaxi viram vinagre em países tropicais. Já figo, framboesa e tamarindo são matéria-prima em nações mais ao norte.