O melhor pedaço do chocolate é o último – e isso afeta o emagrecimento!

Quarta, 23 de janeiro de 2019 Corrida

    Aprenda a desarmar uma armadilha da alimentação que pode sabotar a perda de peso em vários ambientes.

    Na época da faculdade, tinha um amigo que todo dia comia uma barra de chocolate ao leite. Eu, ele e outros colegas chegávamos juntos na lanchonete e o Fernando degustava seu “elixir”. Um certo dia, ele, muito educadamente, me ofereceu o último pedaço. Não tive dúvida: agradeci e aproveitei a gentileza sem cerimônia (eu também adoro chocolate!).

    Naquele instante, percebi no olhar do Fernando um quê de reprovação. Meio sem jeito, ele disse: “O último pedaço é o melhor”. Antes de seguirmos adiante, responda rapidinho a enquete abaixo – você verá que ela tem tudo a ver com o tema e nossas tentativas de emagrecer.

    Bom, o “sabor especial” do último pedaço tem justificativa. Mas, para explicar isso, vou começar pelas primeiras mordidas.

    O prazer em consumir alimentos é iniciado pela experiência gustativa e pelas lembranças daquele sabor. No cérebro, tudo fica armazenado dentro do sistema límbico, que chamamos popularmente do controle de qualidade (saiba mais no livro O Fim das Dietas).

    Ao escolhermos o alimento e darmos as primeiras garfadas, seu sabor nos traz o prazer do paladar e das memórias ligadas ao sabor. Ao longo desse consumo, nossas papilas vão transformando a comida em inúmeras combinações de sabores doces, salgados, amargos e ácidos, com um verdadeiro degradê entre cada um.

    Por pura curiosidade, nós conseguimos sentir aproximadamente 10 mil sabores!

    Ao continuarmos a ingestão, teremos o segundo mecanismo de prazer, que é ver o final do alimento. Pois é: a gente tende a gostar de esvaziar o prato ou, no mínimo, a ficar mais atento com a mordida final. É a última oportunidade de aproveitar uma delícia qualquer – e aí está a pegadinha!

    Toda a vez que colocamos muito alimento no prato, teremos esses dois mecanismos atuando em conjunto: o prazer da ingestão e o de ver o final da comida.

    Como então podemos lidar com essa armadilha? O primeiro passo é não chegar para as refeições com muita fome.

    Quando famintos, nós pegamos mais alimentos do que precisamos e damos preferência para os mais aromáticos, saborosos e possivelmente mais calóricos. A fome compromete nossa racionalidade e afeta a tomada de decisões.

    A segunda estratégia é, sabendo disso, realmente ficar de olho na quantidade. Vou dar um exemplo.

    Tenho outro amigo que, quando vai ao restaurante japonês, adora encher a mão com aquelas balinhas que ficam perto da saída. Aí não tem jeito: todas elas vão da mão para a boca.

    Como evitar isso sem radicalismo? Pegue UMA balinha e saia do restaurante. Ao chegar no carro – ou mesmo em casa para os mais pacientes –, consuma a gostosura. O prazer duplo de ingerir aquele docinho continuará acontecendo.

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