Mal súbito provoca dor no peito e falta de ar.

Quarta, 09 de outubro de 2019 Exercicio fisicos

    "Os homens temem a morte como as crianças temem o escuro; e assim como o temor natural das crianças aumenta com histórias, o mesmo ocorre com o outro temor". Essa frase, de autoria do filósofo inglês Francis Bacon, ilustra bem a comoção que o mal súbito (ou morte súbita) pode causar. Inesperado, o problema faz da morte um evento ainda mais assustador.

    O mal súbito nada mais é do que uma parada cardíaca (e pode ter diferentes causas). Ele é definido pela literatura médica como aquele quadro que acontece de repente, até uma hora dos primeiros sintomas ou 24 horas depois da última vez que a pessoa foi vista no exercício de suas atividades normais. Alguns indivíduos morrem instantaneamente; outros falecem após a manifestação de alguns sinais. Porém, dependendo do caso e quando o paciente é socorrido rapidamente, pode se salvar.

    Os primeiros registros históricos foram encontrados no Egito e contam 4.000 anos, e se atribui a Hipócrates, o pai da medicina moderna, a primeira descrição de fator de risco para tal problema (a obesidade). A cada ano, ocorrem 17 milhões de óbitos por causas cardiovasculares em todo o mundo, e cerca de 4 milhões deles foram por morte súbita. Os dados são da OMS (Organização Mundial da Saúde).

    Por que o mal súbito acontece? Em 80% dos casos, a morte súbita está relacionada a doenças cardiológicas, seguidas de doenças neurológicas como o acidente vascular cerebral (AVC) e a crise convulsiva aguda. Doenças herdadas e fatores genéticos também podem estar relacionados. O mecanismo desse evento é o resultado de um distúrbio elétrico do coração (arritmia) que interrompe a função de bombeamento e, consequentemente, do fluxo sanguíneo para o corpo.

    Causas cardiológicas mais comuns Obstrução das artérias do coração: doença aterosclerótica coronariana, como a isquemia miocárdica e o infarto, especialmente após os 35-40 anos. Doenças do músculo cardíaco: cardiopatia hipertrófica —doença genética em que o coração fica hipertrofiado, ou seja, aumenta sua espessura. Isso gera desarranjo muscular que propicia o surgimento de arritmias graves, especialmente durante a prática de atividade física. Geralmente acomete pacientes jovens, ou seja, abaixo dos 35 anos.

    Distúrbios elétricos do coração: arritmias, o que inclui doenças dos canais iônicos, também chamadas de doenças de canais moleculares, que levam a anormalidades no funcionamento desses canais por onde passam esses íons (potássio e magnésio) - que tornam esses indivíduos mais vulneráveis às arritmias. Causas neurológicas mais comuns Crise convulsiva aguda: pode estar relacionada a doenças como a meningite e a epilepsia, ou mesmo um sangramento.

    AVC hemorrágico: lesão do tecido cerebral provocado por uma hemorragia no interior do crânio. AVC isquêmico: perda de fluxo transitório (ou permanente) na região cerebral, devido ao bloqueio do fornecimento de sangue e oxigênio. "Importante lembrar que o AVC está relacionado à arterosclerose. Assim como ocorre nos eventos cardiológicos, a depender da extensão da área cerebral infartada e da idade da pessoa, poderá ocorrer a morte súbita", destaca Carlos Alexandre Twardowschy, chefe da residência em neurologia da Faculdade de Medicina da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná).

     

    Fonte: uol

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