O temperamento pode variar muito de filho para filho e também de acordo com cada idade. O fato é que, às vezes, nossos filhos passam dos limites e não sabemos o que fazer.
Ao contrário do que muitos pensam, os castigos, tanto físicos quanto emocionais, devem ser evitados. Inclusive, qualquer tipo de punição ou recompensa faz com que o foco seja muito mais na consequência do que no aprendizado em si.
Ou seja, as crianças crescem com medo do castigo ou então são manipuladas para agir de certa forma e obter o que querem. Neste post, fornecemos algumas dicas para ajudar os pais quanto às melhores posturas na hora de educar quando o assunto é mau comportamento:
São tantos os nãos que ouvimos desde pequenos que acabamos repetindo, até sem perceber ou sem querer, uma educação restritiva. Porém, seu filho precisa de mais elogios e incentivos do que críticas.
Isso irá encorajá-lo a se manter na direção dos bons comportamentos com naturalidade. Mesmo quando ele estiver seguindo o caminho de malcriações, você pode lembrá-lo de um momento em que agiu corretamente.
Por outro lado, elogiar demais também pode ser prejudicial. Lmebrando que até mesmo para elogiar, existe a forma certa.
No lugar de rotular com adjetivos, foque no comportamento.
“Você sempre se comportou em sala de aula. Essa atitude não combina com você.”
“Lembra-se daquela vez em que estudou para a prova e tirou uma ótima nota?”
Você sabia que um pedido positivo gera menos resistência na criança e pode ajudar a criar o mesmo resultado final? Por exemplo: no lugar de dizer: “Pare de bagunçar o seu quarto”, diga: “Você pode organizar as suas coisas, por favor?”.
Muitas vezes as negações assustam e afastam qualquer pessoa, especialmente quando acompanhadas de julgamentos.
Já influenciar uma criança para fazer algo bom é muito mais útil e produtivo. O que também ajuda a desenvolver responsabilidade e autonomia, porque mostra que você confia nela para realizar determinada tarefa. Faça o teste!
Para que as crianças respeitem regras e limites, o primeiro passo é estabelecer com clareza tudo o que você espera delas. Da mesma forma, certifique-se de que elas compreenderam, pedindo para que expliquem para você o que foi transmitido.
Nesse caso, a sinceridade e a transparência são o melhor caminho. Você não precisa esperar que as situações aconteçam para reagir automaticamente a elas.
Faz parte do papel dos pais, “antecipar” possíveis problemas relacionados com cada fase, definindo expectativas.
Explodir e perder a calma como reação às atitudes da criança, apenas rebaixa os pais a um mesmo nível infantil de diálogo. Por isso, o ideal é elevar a comunicação do seu filho conversando em um tom claro e assertivo, repetindo, se necessário, o seu posicionamento. Da mesma forma, vale estabelecer momentos de silêncio para que a criança tenha a oportunidade de refletir sobre si e suas ações.
Afinal, após um certo tempo de debate, é comum se ver em redundâncias que não chegam a lugar nenhum. Expresse-se, mas cuidado para não cair em jogos reativos e de insistência excessiva.
Fonte: vidainovadora