1 – Faça planejamento

Uma boa administração vem com um bom planejamento. Por isso, é importante que a empresa realize um planejamento financeiro realista sobre seus gastos, despesas e receitas. Com ele, a organização é capaz de identificar eventuais falhas, desenvolver estratégias e realizar investimentos necessários. Nesta etapa é fundamental contar com os colaboradores. Envolva-os para que este planejamento seja feito com base em informações plausíveis e reais. Esta também pode ser uma boa oportunidade para conhecer novos talentos dos colaboradores. Aproveite este momento para envolver e motivar equipes. Isso fará diferença nos resultados.

2 – Separe sua conta pessoal das contas da empresa

É muito comum encontrar empresas de pequeno e médio porte ser fundadas por familiares ou pessoas próximas – o que traz um clima mais informal para reuniões e até para a administração da empresa. Isso inclui a administração das finanças. Muitos donos de pequenos negócios cometem o erro de misturar suas contas pessoais com as contas e despesas da empresa. Esse tipo de conduta deve ser abolida, pois impede que o empreendedor tenha acesso a um relatório sobre a situação financeira do seu estabelecimento. As contas da empresa são exclusivamente da empresa e as contas de proprietários, gestores e diretores são pessoais. Isso pode resultar em uma grande bola de neve onde os lucros não são revertidos para a empresa pois são aplicados de maneira errada.

3 – Acompanhe as entradas e saídas de dinheiro

Como saber se a empresa tem um negócio rentável? Como saber o montante de dinheiro que entra e o que sai? Através de um minucioso acompanhamento de fluxo. A empresa deve acompanhar constantemente a entrada e saída do seu fluxo de caixa. Com esse controle, o dono do negócio consegue entender a real situação financeira da organização, além de identificar ganhos e movimentações do caixa. Existem sistemas e aplicativos voltados para gerenciar o fluxo de dinheiro. Contar também com profissionais – como contadores e administradores – é importante. Isso ajudará a identificar investimentos supérfluos e possíveis desperdícios. 

4 – Fique atento aos custos 

Para um pequeno negócio, qualquer custo pode causar impactos. Por isso, é fundamental que o gestor reduza custos que não resultem em ganhos para o negócio. A administração financeira impedirá que haja gastos supérfluos e contribuirá com a eliminação de desperdícios de matéria-prima, além do mau uso dos equipamentos. Também é indicado que seja avaliada a necessidade de adquirir equipamentos, pesquisas podem ser uma boa alternativa para isso. Assim, sua empresa só investirá em produtos e serviços realmente necessários para o bom funcionamento da organização.

5 – Cuidado com os empréstimos

Todas as empresas em algum momento de sua trajetória vão precisar de empréstimos bancários. Apesar de serem necessários em certas situações, os proprietários de empresas – especialmente, empresas de pequeno e médio porte –  precisam estar atentos às condições de pagamento de empréstimos e suas taxas de juros, pois muitas vezes, eles acabam resultando em novas dívidas. Caso seja preciso solicitar um empréstimo, fique de olho nas taxas de juros e nas condições oferecidas. Esta não é uma decisão para ser tomada de qualquer maneira. Requer estudos, análises e consultas. Portanto, veja as condições oferecidas pelos bancos, consulte sua equipe financeira, faça comparação entre as ofertas. Faça esta escolha com base em informações seguras para que a sua empresa tenha bons resultados a partir deste empréstimo.