6 dicas para recuperar os filhos que não respeitam os pais

  Quinta, 09 de maio de 2019

    É muito feio quando percebemos que uma criança, e até mesmo um adolescente, não tem um pingo de educação.

    As palavras: “Bom dia”, “com licença”, “obrigada”, “por favor” e “desculpe” parecem não fazer parte do vocabulário deles.

    Além de falta de educação, não usar essas expressões quando necessário pode ser interpretado como falta de respeito.

    Como pais, devemos assumir a responsabilidade de ensinar às nossas crianças e adolescentes as atitudes e gestos para expressar suas emoções e discordâncias sem desrespeitar as outras pessoas, quem quer que seja.

    O problema é que nem sempre (ou quase nunca) essa é uma tarefa fácil.

    Quando crianças ou adolescentes são dominados pela raiva, estresse ou frustração, a parte racional do cérebro é desconectada e, portanto, é inútil explicar qualquer coisa para eles.

    Isso é algo que os pais devem considerar, já que não podemos transmitir nenhum tipo de ensinamento até que a outra pessoa se conecte emocionalmente conosco.

    Nesses casos, as ameaças também não funcionam, porque em um momento de raiva as crianças só se lembram da ameaça e não do ensinamento.

    Acontece o mesmo com o castigo físico.

    Eles não apenas ensinam nada, mas geram ressentimento. 

     

    Para ensinar respeito às crianças é preciso respeitá-las.

    As ameaças, as punições, a violência, a humilhação, a chantagem não são demonstrações de autoridade, mas de autoritarismo.

    E com isso você não vai ganhar nada.

    Quando nos deparamos com a falta de respeito por parte de nossos filhos, o que passa pela nossa cabeça não é muito diferente do que se passa na deles. 

    Da mesma forma que eles recusam algo que pedimos, nós também nos permitimos ser invadidos pela raiva, nos desconectamos da análise racional e achamos muito difícil reagir com calma e discernimento.

    Mas, afinal, como podemos corrigir essas atitudes?

    1. Educar desde o primeiro minuto

    É um erro acreditar que, porque uma criança é muito pequena, ela não será capaz de entender as regras ou qualquer coisa que lhe seja explicada.

    As crianças estão aprendendo o tempo todo.

    Nunca se esqueça disso!

    2. Aceite a frustração

    Acredite ou não, superproteger as crianças é uma forma de grosseria.

     

    Em nosso desejo de evitar o sofrimento, estamos cometendo o erro de não deixá-los se preparar para lidar com situações adversas.

    Como adultos, sabemos que as coisas nem sempre serão como queremos, e não deixar que as crianças se preparem para isso fará com que não saibam enfrentar as adversidades.

    Nós não queremos vê-los chorar e, então, aceitamos o que eles nos pedem.

    Nós não queremos que eles fiquem bravos e então nós permitimos um comportamento inadequado …

    Parte do aprendizado que todos nós precisamos tem a ver com saber suportar a frustração.

    3. Definir limites

    Às vezes, as atitudes negativas de nossos filhos têm a ver com o fato de que eles não sabem muito bem até onde podem ir e até onde não podem.

    Isso tem a ver com limites não claros.

    Se estabelecermos uma regra que deve ser cumprida, devemos, em princípio, pregar o exemplo e explicar quais são as consequências positivas da aceitação das regras.

    4. Consistência e perseverança

    As punições como “um mês sem televisão” ou “dois meses sem ir à casa de um amigo” são absolutamente inúteis.

    Em princípio, porque dificilmente conseguimos mantê-los e, depois, porque após dois dias a essência da punição é perdida.

    Uma punição deve ser uma penitência.

    Duas horas sem televisão é mais eficaz que um mês que nunca será um mês.

    Se entrarmos nesse caminho, estaremos perdendo a autoridade.

    5. Discernir

    Como pais, devemos ser claros sobre o que é intolerável e o que não é importante.

    Às vezes, nos concentramos demais em “lave seu copo depois de usá-lo”, mas permitimos insultos e faltas de respeito de todos os tipos.

    Qual é a atitude que realmente precisamos modificar?

    As reflexões finais que podemos fazer são muitas, mas poderíamos resumi-las em um ditado muito popular: “Mais moscas são capturadas com mel do que com vinagre”.

    Isso significa que se nos impusermos pela força, com severas punições, com punições físicas, com ameaças e humilhações, nós não vamos conseguir nada.

    Só vamos ter – com raras exceções – ressentimento e mais abuso de nossos filhos que, infelizmente, afetarão mais tarde sua vida social e profissional. 

    Vamos conversar, explicar, perguntar, descobrir o que está acontecendo e deixar que nossos filhos saibam que uma má atitude, maus modos e desrespeito só causarão problemas e que é mais fácil e produtivo usar boas maneiras para gerar empatia com os outros.

    Fonte: www.curapelanatureza.com.br

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