Participar e cuidar ativamente da educação dos filhos nem sempre é uma atividade fácil. Com a rotina atarefada, a formação das crianças pode ficar sujeita a falhas que estimulam comportamentos inadequados nos pequenos, como desobediência, falta de limites e rebeldia.
Por isso, reunimos 3 erros comuns que você pode estar cometendo e como evitá-los. Confira!
Quem nunca ouviu a frase “quem ama protege”, não é mesmo? Especialmente quando você se torna pai ou mãe, ela parece fazer ainda mais sentido. Contudo, há quem não saiba dosar a proteção e acabe tirando a autonomia dos filhos.
E o resultado não poderia ser pior: as crianças são privadas de ter suas próprias experiências, de se expor e de realizar até mesmo pequenas tarefas típicas da infância. Tudo isso é causado pela insegurança dos pais, que buscam superproteger os filhos e impedir que eles tenham decepções, que sofram, que se machuquem ou que adoeçam.
Por isso, é fundamental lembrar que você não deve colocar obstáculos no processo natural da infância. Você pode (e deve) acompanhar e monitorar o crescimento deles, mas sempre estimulando a autoconfiança e a autonomia dos pequenos.
Para muitos pais, é difícil definir limites na criação dos filhos. Alguns se sentem culpados ao impor sua autoridade e negar a realização dos desejos das crianças, e acabam deixando de cumprir com o papel de educador, que é tão importante na formação do menor.
Por serem permissivos às vontades do filho, a criança não aprende a obedecer regras e goza do excesso de liberdade, o que acaba causando um comportamento hostil e sem limites já na infância. Porém, o oposto também acontece.
Existem pais que vão ao extremo do autoritarismo, criando um ambiente em que a figura deles é ligada apenas à imposição de deveres, negações e castigos. E esse comportamento também reflete negativamente na criança, tanto no seu bem-estar físico quanto mental, e ela se torna muito mais propensa a se sentir insegura e infeliz na vida adulta.
O ideal é que você encontre um meio-termo para ensinar seu filho a respeitar normas e a se comportar sem birras, mas sem ameaças, brigas ou excessos. E não há melhor forma para conseguir isso do que por meio do diálogo e do respeito.
Esse talvez seja um dos maiores erros na educação dos filhos atualmente. Isso porque ele começa em situações do dia a dia, como a ida ao supermercado, por exemplo, em que a criança insiste em levar aquele chocolate a mais, ou quando ela fica jogando videogame até mais tarde.
O problema é que a criança percebe que você tem medo de desapontá-la e que, por isso, vai realizar a vontade dela. E toda vez que você tentar dizer “não” haverá birra, choro e malcriação, que te fará ceder, eventualmente.
Aos poucos, isso se torna um círculo vicioso, no qual esse comportamento pode se estender para a escola, para o convívio com os coleguinhas e acompanhar o seu filho até a vida adulta, transformando-o em alguém imaturo, mimado, que não aceita ser contrariado e que espera que a sociedade aja conforme as suas vontades.
Saber dizer “não” também é uma forma de educar e impor limites, de ensinar aos mais novos que nem sempre conseguimos o que queremos. Mas, para isso, você precisa ser firme, apegar-se à sua decisão e não ceder a manipulações afetivas. Lembre-se que você é a figura de autoridade, e não a criança.
Ao ver esses erros que abordamos, fica claro que, na educação dos filhos, é essencial saber dosar a autoridade com liberdade e respeito. Apenas assim as crianças aprendem a respeitar os pais e a levar sua educação de casa para o convívio social.
Fonte: Clickbaba.