Temporal provoca transtornos por mais de 24 horas em São Paulo

  Segunda, 03 de dezembro de 2018
  Jornal Nacional    |      
Temporal provoca transtornos por mais de 24 horas em São Paulo

    Voos no aeroporto de Congonhas são cancelados ou partem com horas de atraso. Nas ruas, longos trechos de alagamentos param o trânsito.

    Vinte e quatro horas depois, a Grande São Paulo ainda sente os efeitos do temporal que atrasou e cancelou voos e produziu prejuízos em quase toda a região. O sábado ficou com cara e trânsito de dia de semana.

    De longe, parece só um rio cortando a mata. Mas basta olhar de perto para notar que o tapete que se formou é um monte de lixo acumulado no leito do rio Juqueri, que atravessa várias cidades paulistas. As consequências do descaso do homem e do temporal de sexta-feira à noite (30).

    A chuva que atingiu a Grande São Paulo durou 16 horas. Por causa dos alagamentos, um trecho da Rodovia Anhanguera, que liga a capital ao interior, ficou 10 horas interditado.

    A situação também ficou complicada em Caieiras, na região metropolitana. O repórter Alan Severiano sobrevoou a cidade a bordo do Globocop. Às 11 da manhã, ainda era possível ver as consequências do temporal. Caminhões ilhados no meio do alagamento e um campo de futebol também ficou debaixo d’água. Ao lado do campo, um centro de eventos da cidade também ficou ilhado. E uma fila de pessoas em mutirão tentava retirar material do local. Um ciclista quase foi engolido por tanta água.

    Quando a água baixou, foi a lama que tomou conta das ruas e calçadas. Ficou no caminho de quem precisava chegar até a estação de trem, em Franco da Rocha.

    Dentro das lojas, não tinha cliente, só funcionários trabalhando para dar conta da sujeira.

    “Todo mundo perdeu tudo, o rapaz da lanchonete perdeu a lanchonete inteira. A minha loja eu perdi tudo”, diz a lojista Janaína Campos.

    Os efeitos do temporal também foram sentidos na capital paulista. A cidade de São Paulo teve um sábado atípico, com registro de 80 quilômetros de congestionamento pela manhã. Principalmente porque vários trechos da Marginal Tietê, uma das vias mais importantes, ficaram alagados.

    “Um motoqueiro que me ajudou a tirar o carro do meio da água. Senão a água tinha me levado acho que até embora”, conta o auxiliar de enfermagem Rafael Silveira.

    Com os carros ilhados, o helicóptero da polícia precisou pousar na pista para resgatar um homem que tinha que correr para o hospital. Ele era candidato a uma cirurgia urgente de transplante de rim, que acabou não acontecendo porque ele não era compatível.

    Rafael, de três anos, também foi transportado pelo helicóptero da polícia. O menino precisava fazer hemodiálise e por causa das interdições provocadas pela chuva, foi voando de São José dos Campos para o tratamento.

    As interdições na pista também prejudicaram a chegada e saída dos ônibus no maior terminal rodoviário da América Latina, o Tietê.

    Viajar pelo ar também não foi nada fácil neste sábado. "Devido aos problemas meteorológicos na cidade de São Paulo, várias tripulações não conseguiram chegar", anunciava o aeroporto de Congonhas.

    Sem avião para embarcar tanto passageiro, o saguão do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, ficou lotado.

    “Está todo mundo aqui perdido sem saber nada de nada”, reclamava a aposentada Veronica Torreão.

    Segundo a Infraero, foram 21 voos cancelados e 108 atrasados até às 18 horas. O professor Roni da Silva esperava há quase 15 horas para viajar.

    A diretora de escola Edicleusa Al Kalah tentava explicar ao telefone porque não conseguiria chegar ao casamento do sobrinho, no Paraná. “O voo era às sete, passou para 8h20, passou para 9h20, passou 10h20, passou pra uma hora, duas horas e aí que cancelaram", diz.

    O problema em São Paulo se refletiu em Brasília, Porto Alegre e no Rio de Janeiro, nos dois aeroportos: Santos Dumont e Tom Jobim. Era onde o estava o professor Clóvis, tentando chegar a São Luís. “Nós estamos para concluir 30 horas de voo”, disse.

    A informação que mais preocupa realmente os passageiros é quando aparece escrito ‘procure a companhia aérea’. Essa é a razão de uma grande fila. Tem gente que deveria embarcar para voos para Salvador, Rio de Janeiro e também para Curitiba, caso de um grupo que deveria ter embarcado às sete da manhã.

    E esperaram muito mais. A equipe do JN acabou encontrando o grupo mais tarde. Depois de sete horas no aeroporto, não teve outro jeito: “Desistimos de esperar. A gente preferiu alugar o carro e seguir viagem. Final de semana quer ficar com a família em casa, vamos seguir a estrada”, afirmou o contador Alexandre Locatelli.

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