FPI constata abate clandestino e apreende 14kg de carne vendidas e expostas de forma irregular em Glória

  Quarta, 23 de novembro de 2022
  Assessoria de Comunicação da FPI/BA    |      
FPI constata abate clandestino e apreende 14kg de carne vendidas e expostas de forma irregular em Glória

    Fiscalização Preventiva Integrada: Bahia e Alagoas unidas pelo Rio São Francisco

    Etapa iniciou neste domingo (20); instituições federais e estaduais atuam em conjunto em operação que será realizada no sertão

    Na prática do abate clandestino, o maior prejudicado é o consumidor que ingere os produtos de origem animal não inspecionados, colocando em risco sua saúde


    “Ainda nos dias atuais abates clandestinos são praticados, geralmente por produtores e estabelecimentos comerciais, a fim de obter maior lucro e ter menos gastos com investimentos estruturais. Esses abates são realizados sem o mínimo de estrutura sanitária ou física, os animais não têm a devida fiscalização e geralmente são submetidos a maus tratos, resultando em vários prejuízos à saúde e também a economia”. [trecho do artigo: ABATE CLANDESTINO DE BOVINOS: UMA REFLEXÃO SOBRE OS RISCOS À SAÚDE PÚBLICA, da veterinária Helen Lopes]


    Com o intuito de inibir essa prática, a equipe Abatedouros e Indústrias de lácteos da Fiscalização Preventiva Integrada – FPI/BA, tem realizado ações de vistoria em algumas localidades. Nos dois primeiros dias de atividade, a operação esteve na cidade de Glória. Após denúncia verbal, a equipe constatou comercialização irregular e abate clandestino. “Um dos comerciantes foi autuado por vender carne de origem desconhecida e, confessou que se tratava de abate clandestino. A FPI apreendeu, imediatamente, os 14 kg de carne caprina que estava exposta e sendo vendida de forma irregular”, informa a coordenadora da equipe, Tamires Barreto.

    Conforme explica Tamires, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) é responsável por realizar ações de combate ao abate clandestino e demais produtos de origem animal. As ações do órgão são vcltadas para combater o sofrimento ao animal e a comercialização dos produtos de abate clandestinos.
    “Os produtos vendidos em temperatura ambiente exigem cuidados sanitários. Geralmente a população que os consome de forma clandestina, ainda que involuntariamente, colocam em risco a saúde e ficam expostos a doenças como tuberculose, glucose, salmonelose, e intoxicações alimentares”, alerta.

    Prejudicial à saúde

    Na prática do abate clandestino, o maior prejudicado é o consumidor que ingere os produtos de origem animal não inspecionados, colocando em risco sua saúde. A conscientização dos malefícios do consumo e manipulação destes alimentos se faz necessária para a sociedade entender e cobrar das autoridades públicas por meio de denúncias e solicitações de fiscalizações de comércios que pratiquem a venda desses alimentos de origem duvidosa.


    Ainda em Glória, a operação identificou o caso de um técnico não habilitado pelo Conselho Regional dos Técnicos Industriais (CRT), que prestava serviço, de forma irregular, para duas granjas localizadas no município.

    A equipe Abatedouros e Indústrias de lácteos da FPI/BA é formada pelos órgãos: Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB);  Polícia Rodoviária Federal (PRF); Conselho Regional dos Técnicos Industriais (CRT).

    Compõem a FPI Bahia

    Integram a FPI diversas equipes formadas por profissionais de instituições públicas e da sociedade civil. A coordenação geral é da promotora de Justiça Luciana Khoury; de Maciel Oliveira, presidente do CBHSF e do representante do Crea/BA, José Augusto Queiroz.

    Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB); Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB); Agência Peixe Vivo; Assessoria e Gestão em Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia (Agendha); Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa); ONG Animália; CBHSF; Corpo de Bombeiros Militar (CBM/BA); Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE-PM); Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa-PM); Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (CREA/BA); Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV); Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental (Divisa); Fundação Nacional de Saúde (Funasa);  Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos (FBCA); Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado da Bahia (CRT); Germen Grupo de Defesa e Promoção Socioambiental (GERMEN); Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); Marinha do Brasil; MP/BA; MPF/BA; MPT 5ª Região; Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Polícia Civil; Polícia Federal; Polícia Militar; Polícia Rodoviária Federal; Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri); Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz); Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi); Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab); Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre); Sindicato dos Técnicos Industrias da Bahia (SINTEC-BA); Secretaria do Patrimônio da União (SPU); Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado da Bahia (Sudec); Universidade Federal da Bahia (UFBA); Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

    O Velho Chico

    O Rio São Francisco é um dos mais importantes cursos d’água do Brasil e um dos maiores da América do Sul. É um manancial que passa por cinco estados e 505 municípios, tendo sua nascente geográfica localizada na cidade de Medeiros e sua nascente histórica na serra da Canastra, em São Roque de Minas, ambas cidades situadas no centro-oeste de Minas Gerais. Seu percurso passa pelos estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, onde acaba por desaguar no Oceano Atlântico.

    O Velho Chico possui área de aproximadamente 641.000km², com 2.863km de extensão. Atualmente suas águas servem para abastecimento e consumo humano, turismo, pesca e navegação.

    Ao longo dos anos, vítima da degradação ambiental do homem e da exploração das usinas hidrelétricas, o Rio São Francisco precisa de atenção permanente.

    O desmatamento dá lugar às monoculturas e carvoarias que comprometem o próprio São Francisco e seus afluentes, provoca o fenômeno do assoreamento, poluição urbana, industrial, minerária e agrícola. Irrigação e agrotóxicos são outras questões que comprometem o rio. As atividades consomem muita água, muitas vezes furtada, já que a captação geralmente é feita sem a devida outorga por parte da Agência Nacional de Águas (ANA) e órgãos dos estados.

    Há ainda os casos das barragens e hidrelétricas que expulsam comunidades inteiras e que impedem os ciclos naturais do rio, provocando o aumento da pobreza. Nessas situações de abusos, quem mais acaba sofrendo é a população ribeirinha. Esses, de fato, são os principais problemas diagnosticados no Velho Chico.



    Fonte: Assessoria de Comunicação da FPI/BA

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