Em protesto pelo aumento da gasolina, motoristas de aplicativo em Aracaju abastecem com até R$ 1 e exigem nota fiscal

  Domingo, 13 de março de 2022
  G1    |      
Em protesto pelo aumento da gasolina, motoristas de aplicativo em Aracaju abastecem com até R$ 1 e exigem nota fiscal
    (Texto e imagem do G1)

    Em um dos postos, onde a gasolina custa R$ 7,89, o protesto gerou aglomeração de carros em virtude da exigência do documento.
     
    Motoristas de aplicativo realizaram um protesto contra o aumento dos combustíveis, na manhã da última sexta-feira (11), em Aracaju. Eles abasteceram os veículos com valores entre R$ 0,50 e R$ 1 e exigiram nota fiscal dos postos.
     
    Em um dos postos no Bairro Atalaia, na Zona Sul da capital, onde a gasolina custa R$ 7,89, o protesto gerou aglomeração de carros em virtude da exigência do documento. A Polícia Militar chegou a ir ao local para mediar a situação. Outros postos também foram visitados pelos manifestantes.
     
    “A nota fiscal é direito do consumidor e o posto não quer nos dar. Agora fechou e não quer abastecer os veículos. Estamos aqui em ato de protesto. A categoria não aguenta mais o aumento constante dos combustíveis”, disse o organizador do movimento, Everton Santos.
     
    O representante do Sindicato de Donos de Postos (Sindpese), Maurício Cotrim, alegou que os proprietários de postos não são responsáveis. "Entendemos que é legítimo qualquer movimento, afinal de contas, está todo mundo sofrendo no bolso o aumento de combustíveis. Mas é preciso ficar claro que a culpa não é do dono do posto. Em relação ao documento, o cupom já é um comprovante", falou.
     
    Entenda
     
    A Petrobras reajustou nesta sexta os preços de gasolina e diesel para as distribuidoras, 57 dias após o último reajuste. O preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passou de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,8%. Para o diesel, o preço médio passou de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, uma alta de 24,9%.
     
    De acordo com o professor de economia da Universidade Federal de Sergipe, Fábio Moura, esse aumento ainda não é reflexo da guerra na Ucrânia e um novo reajuste pode vir a ocorrer a curto prazo.
     
    "Houve uma reação muito forte ontem da sociedade como um todo e talvez a Petrobras se limite a dar esse aumento próximo mês. Provavelmente a empresa vai esperar um pouco para dar o próximo reajuste, mas nada impede que ela reajuste novamente. E o público tem que atentar para o seguinte: esse reajuste não foi por causa da guerra ainda. Então é possível que esse próximo reajuste seja tão grande quanto esse".
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