Cânion de Xingó: “Não há indícios de risco iminente de desabamento”, diz prefeitura de Delmiro Gouveia, AL

  Quinta, 13 de janeiro de 2022
  PA4    |      
Cânion de Xingó: “Não há indícios de risco iminente de desabamento”, diz prefeitura de Delmiro Gouveia, AL

    Em virtude dos acontecimentos ocorridos em Capitólio – MG, a Prefeitura de Delmiro Gouveia, através da equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente vem por meio deste comunicar à população de delmirense que, em primeiro lugar, é importante frisar que somente um laudo geológico/geotécnico, detalhado e elaborado por profissional competente é capaz de avaliar a real situação dos riscos nos locais de visitação turística.

    Além de um mapeamento das zonas de risco, é importante que haja treinamento adequado para operadores de turismo a fim de identificar situações de perigo aos turistas e saber como agir em circunstâncias como estas.

    Há diferenças geológicas entre as estruturas rochosas do Cânion de Capitólio – MG e o Cânion de Xingó – SE/AL.

    No Cânion de Xingó as rochas são sedimentares com acamamento horizontal a sub-horizontal, enquanto no Cânion de Capitólio as rochas são metamórficas com várias estruturas verticais e horizontais que por vezes se encontram formando zonas de fraquezas.

    Um fator importante para o acidente ocorrido foi o volume de chuvas na região do acidente. Em Capitólio – MG, segundo os dados do INMET, num período de trinta dias, entre 07/12/2021 e 07/01/2022 a região recebeu um volume de chuva estimado de 300m a 400m. Já para o Cânion de Xingó a situação é bem diferente, pois o volume médio anual é de 400mm para a região do sertão alagoano, ou seja, em Capitólio – MG choveu em um mês o que chove no período de um ano no Cânion de Xingó.

    O volume intenso de chuvas faz com que a infiltração da água no solo e rochas cause uma saturação dos poros do solo e descontinuidades (fraturas), aumentando a pressão hidrostática e isso leva a uma redução da resistência ao cisalhamento. Em outras palavras, a água nos poros e fraturas agem como um “lubrificante”.

    A partir de uma análise preliminar observa-se que no Cânion de Xingó não há indícios de risco iminente de desabamento dadas as estruturas geológicas locais e o volume de chuva na região. Ressalta-se que risco baixo não quer dizer impossibilidade de movimentos de massa na região.

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