Jair Bolsonaro confirma extinção do Ministério do Trabalho

  Quinta, 08 de novembro de 2018
  Jornal Nacional    |      
Jair Bolsonaro confirma extinção do Ministério do Trabalho

    O presidente eleito se reuniu pela primeira vez com Temer. Bolsonaro também anunciou o nome de Tereza Cristina para o Ministério da Agricultura.

    O presidente eleito, Jair Bolsonaro, se reuniu, pela primeira vez, com o presidente Michel Temer, nesta quarta-feira (7), em Brasília, e fez vários anúncios sobre o novo governo. Entre eles, a incorporação do Ministério do Trabalho a uma outra pasta.

    O presidente eleito começou o dia tomando café no Comando da Aeronáutica. Fez a defesa do acordo com os Estados Unidos para uso comercial da base militar de Alcântara, no Maranhão. A negociação está encaminhada, mas falta entendimento sobre as salvaguardas tecnológicas.

    Depois, Bolsonaro foi encontrar o presidente do STF, que o recebeu com um presente: a edição comemorativa dos 30 anos da Constituição. O ministro Dias Toffoli disse que o Brasil tem três desafios imediatos a vencer: "A questão previdenciária, a questão fiscal e a segurança pública. E, da parte do Supremo Tribunal Federal, estamos abertos a esse diálogo institucional para estabelecermos um pacto republicano. Como já houve no passado e que trouxe leis benfazejas. Inclusive, as leis que tratam do combate à corrupção, presidente Jair Bolsonaro, foram frutos de pactos assinados entre os presidentes da República, presidente do Supremo, da Câmara e do Senado”.

    Bolsonaro bateu na mesma tecla, dizendo que os desafios devem ser enfrentados com a harmonia dos poderes. E mais, disse que Toffoli será muito consultado: “Adianto a vossa excelência que muitas vezes, antes de tomar decisão, consultarei vossa excelência, para que essa decisão seja melhor embasada possível e tenha o menor grau de resistência por parte do Parlamento”.

    Depois Bolsonaro foi ao Superior Tribunal de Justiça. Chegou acompanhado do futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, e teve uma conversa reservada com o presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha.

    Jair Bolsonaro deixou, por último, a visita ao palácio que deverá ocupar pelos próximos quatro anos, a partir de primeiro de janeiro. No Planalto, ele teve uma conversa reservada com o presidente Michel Temer, a quem conhece há mais de 20 anos. Temer mostrou a Bolsonaro todas as dependências do Gabinete Presidencial, sala por sala, no terceiro andar do palácio.

    Bolsonaro também teve uma reunião mais ampla com atuais e futuros assessores. Depois, os dois fizeram declarações, inaugurando formalmente a transição do governo. O presidente eleito disse que vai procurar Temer mais vezes.

    “Estou feliz, pedi uma audiência com o senhor presidente e ele a concedeu. Mas foi muito mais em forma de visita. Conversamos sobre vários assuntos, entre eles, obviamente, a governabilidade, o final do seu governo. E ele está disposto a colaborar conosco no que for possível, nesses últimos dias de 2018. Da minha parte também, como manifestei a ele, o procurarei mais vezes até o final do ano para que, juntos, posamos fazer uma transição de modo que os projetos de interesse do nosso Brasil continuem fluindo dentro da normalidade. Assim sendo quero de público, mais uma vez, agradecer a gentileza, a cortesia, a forma como fui recebido e dizer que, sem querer antecipar nada, também, se preciso for, a partir do ano que vem, voltaremos a pedir que ele nos atenda, porque tem muita coisa que continuará. O Brasil não podese furtar do conhecimento daqueles que passaram pela Presidência. E será útil a todos nós. Assim sendo, prezado Michel Temer, meu muito obrigado pela acolhida que nos deu nesse momento”, disse Bolsonaro.

    Temer se comprometeu a tentar votar projetos de interesse do futuro governo: “Até pedi a Sua Excelência, o presidente eleito, que nos mandasse eventuais projetos que ainda estejam em andamento na Câmara e no Senado, sobre os quais haja interesse de que ainda agora se possa aprová-los. Se for assim, nós envidaremos todos os nossos esforços para esta aprovação".

    Bolsonaro vai ajustando as decisões sobre a montagem de uma equipe enxuta. Dentro da meta de baixar de 29 para 17 ministérios, ele pensa em manter o status de ministério para a CGU, que fiscaliza a transparência dos atos de governo. Mas pretende incorporar o Ministério do Trabalho a outras pastas.

    A decisão já recebeu críticas de centrais sindicais. O presidente da CUT disse que “a medida pode colocar em risco conquistas dos trabalhadores”. A UGT disse, em nota que a "extinção é uma volta à idade média”.

    Bolsonaro também anunciou nesta quarta-feira (7) que, em vez de ficar com o Ministério da Defesa, o general Augusto Heleno vai mesmo assumir o Gabinete de Segurança Institucional, uma assessoria direta ao presidente.

    “Bom, houve uma evolução na minha localização, eu estou indo para o GSI. É tão importante quanto o Ministério da Defesa e foi uma opção do presidente, que é quem decide atualmente as nossas posições no governo”, afirmou o general.

    No fim da tarde, a bancada ruralista indicou o nome da deputada Tereza Cristina, do Democratas, para comandar o Ministério da Agricultura. Ela é atual presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária. Depois, numa rede social. Bolsonaro confirmou a indicação.

     

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