Combate à Covid: Estudo no Reino Unido quer infectar voluntários para testar vacina

  Segunda, 19 de outubro de 2020
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Combate à Covid: Estudo no Reino Unido quer infectar voluntários para testar vacina

    Procedimento que busca descobrir se vacina imunizou voluntários divide opinião de pesquisadores. Para alguns, técnica é antiética por não existir ainda tratamento eficaz contra o coronavírus.

    Uma empresa de biotecnologia britânica está em negociações avançadas com o governo do Reino Unido para criar e fornecer linhagens do coronavírus a serem usados em testes de desafio humano de vacinas, procedimento em que os voluntários são infectados deliberadamente com o vírus. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (16) pela agência de notícias Reuters.

    Nestes testes de controle rígido, os voluntários recebem uma vacina e, cerca de um mês depois, são contaminados propositalmente com a doença em condições controladas. Depois, eles são isolados em uma instalação de quarentena e monitorados para se descobrir se adoecem ou se a vacina os imunizou.

    O trabalho preliminar dos testes, que pretende acelerar o processo que determina a eficiência de uma candidata a vacina contra a Covid-19, está sendo realizado pela hVIVO, uma unidade do grupo de serviços farmacêuticos Open Orphan, disse a empresa à Reuters. "Estamos conversando com várias partes, incluindo o governo do Reino Unido, a respeito de um teste de desafio de Covid-19, e assim que um destes contratos for assinado, faremos um anúncio", disse o presidente-executivo da Open Orphan, Cathal Friel.

    Procedimento divide opiniões

    Apoiadores de testes de desafio humano dizem que o procedimento é uma boa maneira de encurtar o processo muitas vezes demorado de se comprovar a eficácia de vacinas experimentais, mas que tenham potencial.

    Já os críticos dizem que infectar deliberadamente uma pessoa com uma doença possivelmente fatal para a qual ainda não existe tratamento eficaz é antiético.

    As desenvolvedoras de vacinas AstraZeneca, Sanofi, BioNTech, Moderna e Inovio disseram em setembro que suas respectivas candidatas a vacina contra o coronavírus não estão envolvidas no programa da empresa britânica.

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