Botijão jogado de prédio atingiu vítima a 125 km por hora, estima especialista

  Quinta, 15 de outubro de 2020
  g1    |      
Botijão jogado de prédio atingiu vítima a 125 km por hora, estima especialista

    Objeto matou ambulante que vendia frutas.

    O botijão arremessado do alto de um prédio de Copacabana, na Zona Sul do Rio, pode ter atingido e matado o ambulante "Tronco" a uma velocidade de 125 quilômetros por hora, segundo estimou um especialista ouvido pelo RJ2 nesta terça-feira (13). "Um botijão de gás em queda livre, jogado do décimo segundo andar de um prédio, ele leva de três a quatro segundos para chegar no solo, com aproximadamente 125 quilômetros por hora", afirmou Gerardo Portela, especialista em gerenciamento de risco.

    "É um impacto letal para um ser humano. Mesmo que esse impacto tenha sido amortecido por um toque eventual no telhado, toldo. Mesmo assim é um impacto com grandes proporções", acrescentou Portela.

    O crime aconteceu na esquina das ruas Aires Saldanha e Djalma Ulrich, que nesta terça já não tinha as marcas de sangue de troco. O caso, que aconteceu na tarde de segunda-feira (12), chocou testemunhas. "Na hora, eu estava dentro da banca. Quando eu ouvi o barulho, saí fora e já vi essa tragédia aí. (...) É um trauma. Você fica com isso na cabeça. É horrível", contou Felizberto dos Santos, dono de uma banca de jornal na região.

    Outras pessoas que presenciaram a tragédia disseram que, antes, foram arremessadas partes de um fogão, que atingiram um carro estacionado na rua.

    Depois, imagens de câmeras de segurança mostraram Tronco, de camisa preta, sendo atingido. O ambulante, que vendia frutas, caminha até a esquina, volta e para perto da banca de jornal.

    O botijão de gás é jogado do alto do prédio e atinge o vendedor na cabeça, que morreu na hora.

    Botijão foi lançado do 12º andar

    Segundo as investigações, o botijão de gás foi lançado do 12º andar deste prédio, que têm apartamentos de temporada.

    O pedreiro Venílson da Silva, de 33 anos, foi preso em flagrante e indiciado por homicídio doloso – quando a pessoa tem a intenção ou assume o risco de matar.

    A irmã de Venílson disse à polícia que ele sofre de problemas mentais e que está em tratamento. A versão foi confirmada por duas outras pessoas que se apresentaram na delegacia como os contratantes do pedreiro.

     

    Vítima vendia frutas há anos

    Pouco se sabe sobre o vendedor conhecido como Tronco, onde vivia e outras informações. Moradores contaram que há anos ele vendia frutas nessa região de Copacabana.

    "Ele passava aqui direto, oferecia banana pra gente, porque ele vendia banana, vendia mais banana que ele pegava aqui do lado de um rapaz e fica revendendo", explicou o porteiro Leomar Felipe.

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