Dólar recua nesta segunda com melhora do cenário externo

  Terça, 02 de outubro de 2018
  G1    |      
Dólar recua nesta segunda com melhora do cenário externo

    Depois de começar em alta o primeiro pregão de outubro, o dólar encerrou esta segunda-feira (1) em queda e se aproximou do patamar de R$ 4, com o otimismo no mercado externo após acordo que garantiu um novo pacto trilateral entre Estados Unidos, México e Canadá suavizando a cautela doméstica com o primeiro turno da eleição presidencial no próximo domingo.

    A moeda norte-americana caiu 0,51%, vendida a R$ 4,0174. Na mínima do dia, chegou a R$ 4,0040. O dólar turismo era negociado a R$ 4,19, sem considerar a cobrança de IOF (tributo). Veja mais cotações.

    Na sexta-feira, o dólar encerrou a sessão em alta a R$ 4,0378. No mês de setembro, entretanto, acumulou queda de 0,84%. No ano, ainda tem alta de 21,86%.

    Cenário externo e local
    EUA e Canadá fecharam no domingo um acordo de último minuto para salvar o Nafta como um pacto trilateral com o México, resgatando uma zona de livre comércio entre três países de US$ 1,2 trilhão.

    O novo acordo foi visto como uma grande vitória de Trump, que obrigou o Canadá e o México a aceitarem um comércio mais restritivo com seu principal parceiro de exportação.

    No cenário interno, os investidores seguiram acompanhando o quadro político. Esta semana será marcada por pesquisas diárias sobre a corrida presidencial, destaca a agência Reuters.

    O Banco Central ofertou e vendeu integralmente nesta sessão 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 385 milhões do total de US$ 8,027 bilhões que vence em novembro.

    Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

    Novo patamar e perspectivas
    A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 caiu de R$ 3,90 para R$ 3,89 por dólar, segundo o boletim Focus do Banco Central divulgado nesta segunda. Para o fechamento de 2019, avançou de R$ 3,80 para R$ 3,83 por dólar.

    Desde agosto, o dólar tem se mantido acima de R$ 4, em meio a incertezas sobre o cenário eleitoral e também ao cenário externo mais turbulento, o que faz aumentar a procura por proteção em dólar.

    Investidores passaram a comprar dólares em resposta a pesquisas que mostram intenção de voto mais baixa para candidatos considerados mais pró-mercado. Na avaliação do mercado, os candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto são menos comprometidos com determinados modelos de reformas econômicas considerados fundamentais para o ajuste das contas públicas.

    Na prática, as flutuações atuais ocorrem principalmente conforme cresce a procura pelo dólar: se os investidores veem um futuro mais incerto ou arriscado, buscam comprar dólares como um investimento considerado seguro. E quanto mais interessados no dólar, mais caro ele fica.

    Outro fator que pressiona o câmbio é a elevação das taxas básicas de juros nas economias avançadas como Estados Unidos e União Europeia, o que incentiva a retirada de dólares dos países emergentes. O mercado tem monitorado ainda a guerra comercial entre Estados Unidos e seus parceiros comerciais e a crise em países como Argentina e Turquia.

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