Segundo amigos da mãe, a bebê está bem, mas não foram informados detalhes para preservar a família. A situação da criança é acompanhada pela 2ª Promotoria de Justiça de Tijucas, além do Conselho Tutelar da cidade.
Imagens e o nome da grávida morta não foram divulgados pelo G1 SC pois há risco que se chegue à identidade da recém-nascida, que tem o direito à preservação de sua identificação garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Relembre o caso
De acordo com a Polícia Civil, a jovem de 24 anos foi morta por uma conhecida que simulou que estava grávida, após sofrer um aborto no início do ano. A mulher acusada de homicídio pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) tinha a intenção de ficar com a recém-nascida.
Ela armou uma armadilha para a jovem na tarde do dia 27 de agosto, uma quinta-feira: cortou a barriga da grávida com um estilete para retirada do bebê e bateu com um tijolo na cabeça da mulher. O corte na barriga causou a morte da grávida, que teve hemorragia.
O corpo da mulher morta foi escondido dentro de um forno de cerâmica desativado e encontrado no dia seguinte por familiares e amigos que estavam desde quinta-feira procurando a jovem. A mulher acusada chegou a compartilhar postagens em redes sociais sobre o desaparecimento da grávida.
Ainda de acordo com a acusação do MPSC, depois de matar a grávida, no dia 27 de agosto, a acusada do crime procurou o hospital de Canelinha na companhia do companheiro e, na unidade de saúde, disse que tinha passado por um parto e que o bebê era do casal. Como a menina tinha cortes e era prematura, foi levada ao hospital de Florianópolis, que tem mais recursos para atendimento.