Médico tira dúvidas sobre olhos secos em decorrência do uso excessivo de telas

  Terça, 08 de setembro de 2020
  G1    |      
Médico tira dúvidas sobre olhos secos em decorrência do uso excessivo de telas
    Médico tira dúvidas sobre olhos secos em decorrência do uso excessivo de telas.
     
    Oftalmologista Fernando Cunha afirmou que uso excessivo de celulares tem feito a doença aparecer cada vez mais cedo e alertou sobre utilização de colírio sem orientação.
    A síndrome dos olhos secos é uma condição comum para as pessoas de mais idade. No entanto, o uso excessivo de telas de celulares, tablets e notebooks tem feito o problema aparecer cada vez mais cedo entre os jovens, segundo o médico oftalmologista Fernando Cunha.
     
    "O paciente pode ter poucos sintomas e possuir a síndrome dos olhos secos. Nas fases iniciais, o paciente pode não sentir nada, pode apenas ter alguma turvação visual por falta de lubrificação ocular", explicou Cunha em entrevista ao Bom Dia Pernambuco desta terça (8).
     
    De acordo com o oftalmologista, a síndrome é multifatorial. O envelhecimento é uma das principais causas, mas doenças sistêmicas e imunológicas também podem causá-la. Outros fatores como medicamentos oculares, uso de anti inflamatórios, antidepressivos, antialérgicos e medicamento para tratamento de pele podem provocar o ressecamento ocular, detalhou.
     
    "Às vezes essas pessoas que não sentem nada gostam de lubrificar os olhos com soro fisiológico, por exemplo, que é uma substância que muitas vezes provoca uma irritação ocular porque possui sal nesse líquido. Então, acho que o mais importante é que o paciente procure um oftalmologista nos primeiros sintomas", alertou
    O médico ressaltou a importância de procurar acompanhamento médico nos primeiros sinais da condição. "Muitas vezes as pessoas só querem procurar o oftalmologista quando possuem o ressecamento ocular, mas algumas pessoas tem um lacrimejamento e possuem a síndrome do olho seco", afirmou.
     
    Para os casos mais leves da doença, o tratamento é feito com colírios lubrificantes prescritos pelo oftalmologista. "Hoje em dia, a gente tem o tratamento de radiofrequência que é feito nas pálpebras do paciente, que é uma aplicação de laser que melhora o funcionamento da lágrima. Em casos excepcionais é indicado cirurgias", disse.
     
    A síndrome é uma doença crônica que não tem cura, no entanto o tratamento adequado é necessário para diminuir os desconfortos sentidos pelos pacientes. "A gente consegue conviver muito melhor com ela e viver com qualidade de vida", completou Cunha.
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