Autista passa em Medicina e faz crochê pra pagar mensalidade

  Quinta, 20 de agosto de 2020
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Autista passa em Medicina e faz crochê pra pagar mensalidade

    “Oiee! Meu nome é Carol e sou autista. Passei em Medicina e faço sousplast de crochê para poder cursar. Quero ser neuropediatra e ajudar outros autistas”.

    A frase curta e objetiva foi postada pela Carol Nobre no Instagram do SóNotíciaBoa. E diz um pouco sobre esta uma brasileira que passou em primeiro lugar em Odontologia, cursou gratuitamente, terminou o curso, mas sempre foi apaixonada por Medicina.

    “Terminei em 2011. Tentei trabalhar como dentista por um tempo. Eu me fantasiava pra atender as crianças (fotos abaixo). Tinha muita hipersensibilidade sensorial no consultório e entre um paciente e outro eu tinha que tirar os sapatos, deitar no chão, ou vomitar.  Não consegui. Acumulei dívidas, entrei em crise e em depressão”, contou Carol em entrevista ao SóNotíciaBoa.

    Moradora de Buritama, no interior de São Paulo, a estudante de 30 anos explica que tem autismo leve “Síndrome Asperger e também tenho TDAH”.

    A virada

    Felizmente Carol, que aprendeu a ler e escreve antes dos 3 anos de idade, conseguiu contornar a crise, voltou a estudar e passou em medicina.

    “Voltei a estudar sozinha e passei em algumas universidades particulares: Leopoldo Mandic e na Faceres”, revela.

    E com a mesma força que sempre a moveu, agora ela está fazendo crochê para pagar o curso.

    “Eu tinha feito uma Vakinha mas estava me sentindo mal em “pedir”, então comecei a fazer sousplats em crochê – acessório de base para colocar pratos na mesa – para poder arrecadar o dinheiro das mensalidades”.

    “A matrícula é no valor de R$ 16.000 e as mensalidades R$ 12.500. Estou tentando arrecadar os primeiros meses, até conseguir um financiamento”, diz.

    E ela dá a primeira notícia boa: “Já consegui o valor da primeira mensalidade. Agora preciso lutar pelas outras”, afirmou.

    Recentemente Carol teve apoio da Suzana Gullo, mulher de Marcos Mion, que gravou um vídeo falando da história da Carol e postou no Instagram.

    Como neuropediatra, Carol Nobre conta que uma meta:

    “Tive o diagnóstico tardio, então quero pesquisar maneiras de diagnosticar crianças precocemente… Vou ser neuropediatra e ajudar as mães a entenderem o autismo de seus filhos”, concluiu.

    Para comprar os sousplats (R$ 25) fale com a Carol, pelo direct, no Instagram Autizando.

     

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