Homem se passa por gerente da Anvisa e cobra propina de empresa para 'liberar' 2 mil testes importados de Covid-19

  Segunda, 20 de julho de 2020
  g1    |      
Homem se passa por gerente da Anvisa e cobra propina de empresa para "liberar" 2 mil testes importados de Covid-19

    G1 conversou com o verdadeiro funcionário da Anvisa, que negou tudo e disse que já teve o nome usado em outros golpes. Agência informou que está sendo vítima de estelionatários e que as denúncias são apuradas pela corregedoria e encaminhadas à Polícia Federal.

    A ligação de um homem dizendo ser gerente-geral da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e cobrando propina "para liberar" um lote com 2 mil testes de Covid-19, importados da China, surpreendeu a dona da ALM Brazil, uma empresa de importação e exportação, no Rio Janeiro.

    Marlúcia Martire havia importado a remessa em maio deste ano a pedido de um cliente seu, dono de uma firma particular, que iria comercializar os testes. O nome do cliente será mantido em sigilo pela reportagem.

    A empresária conta que o suspeito entrou em contato de um número de celular de Brasília, dias após ela dar entrada no requerimento na Anvisa. O homem disse a Marlúcia chamar-se Leandro Rodrigues Pereira, gerente-geral de Tecnologia de Produtos para Saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    "A gente fica intimidada, né? Um homem usando o nome da Anvisa, com a quantidade de informações que ele tinha sobre meu processo, coisa a que nem a minha responsável técnica tinha acesso. E ele ainda se antecipava em relação aos prazos, antes de aparecerem no site da Anvisa", revelou Marlúcia.

    G1 entrevistou o verdadeiro Leandro Rodrigues, da Anvisa, que explicou não ser ele a pessoa que tenta extorquir de Marlúcia.

    Tentativas de golpes usando nomes de executivos da Anvisa

     

    Leandro revelou ainda que já teve seu nome envolvido em outras duas tentativas de golpes, além desta apresentada pela reportagem, mas ele diz não saber se foram todas realizadas pela mesma pessoa.

    O gerente conta que, em um dos casos, o suspeito usa o nome dele para oferecer vantagens a uma empresa de São Paulo, cujo pedido foi indeferido.

    Na terceira tentativa de extorsão envolvendo o nome do gerente-geral, o golpista cobrava R$ 6 mil para uma empresa prometendo reverter o indeferimento do processo.

    G1 apurou que além de Leandro, o nome do diretor-presidente, Antônio Barra, e de um outro diretor da Agência foram usados para aplicação de golpes.

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