O meteoro foi registrado por pelo menos sete câmeras do portal Clima Ao Vivo. Até a publicação desta matéria, a Bramon ainda não tinha a definição da órbita do fenômeno, bem como estimativas de tamanho e massa. As pesquisas devem ser retomadas nesta quinta (16), conforme Marcelo Zurita informou ao G1.
"No caso de ontem, a gente ainda não calculou o tamanho e a massa, mas acreditamos que tenha sido um pedaço de rocha de meio metro. E, pelas imagens, a gente acredita que alguns fragmentos dessa rocha tenham resistido à passagem atmosférica, chegando ao solo. Esses fragmentos nós chamamos de meteorito", detalhou o diretor técnico da Bramon.
O funcionário público Antônio Carlos mora em Sertânia, no Sertão de Pernambuco, a 87 km de Carnaíba, onde o meteoro surgiu. No momento no qual o bólido passou no céu, Antônio estava na casa dos pais, na zona rural. "Nós tivemos a impressão de que era um avião passando, porque não vimos o clarão, mas ouvimos o barulho. Depois pensamos que era um trovão, mas aí veio a explosão", contou.
Conforme o funcionário público informou ao G1, "o barulho da explosão foi fora do normal, maior que um trovão". "Meu pai ficou procurando para ver se alguma coisa tinha caído. Descobri por meio das redes sociais que tinha sido um meteoro", pontuou Antônio.
Marcelo Zurita ainda informou que a Bramon ainda está trabalhando na análise do vídeo para obter mais detalhes e saber quanto desse fragmento de rocha espacial foi preservado na queda. "É um trabalho que requer tempo", disse.