MP participa de audiências por videoconferência para avaliar crianças acolhidas em Paulo Afonso

  Terça, 07 de abril de 2020
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MP participa de audiências por videoconferência para avaliar crianças acolhidas em Paulo Afonso

    O Ministério Público estadual participou de uma série de audiências concentradas realizadas por meio de videoconferência na última terça em Paulo Afonso. Segundo o promotor de Justiça Moacir Nascimento, foram realizadas audiências em 13 processos.

    O objetivo, explicou ele, foi avaliar a situação processual e pessoal de crianças e adolescentes que estão em instituições de acolhimento, no sentido de garantir o retorno dos mesmos para suas famílias ou para famílias assistidas. Como resultado, cinco crianças foram desacolhidas e outras seis crianças e duas adolescentes tiveram mantidos seus acolhimentos.

    As audiências foram presididas pela juíza Janaína Medeiros Lopes, titular da Vara da Infância e Juventude, e contou também com a presença do defensor público Thiago Lozoya Lopes, integrantes das equipes técnicas das entidades de acolhimento, do Conselho Tutelar e dos demais órgãos que compõem o Sistema de Garantia de Direitos da comarca.

    Para o promotor de Justiça, “a utilização das novas tecnologias tem se revelado cada dia mais importante para que o Sistema de Justiça possa continuar atuando na defesa de direitos fundamentais durante a vigência das medidas decretadas para o enfrentamento da atual emergência de saúde pública”.

    A juíza Janaína Medeiros ressaltou que “as audiências concentradas são de suma importância, pois visam, após debate de cada caso pela rede de proteção das crianças e adolescentes e ouvido o Ministério Público e a Defensoria Pública ou Advogado, a reavaliação da medida de acolhimento institucional, dando maior visibilidade às questões que ensejaram a sua aplicação e buscando-se a efetivação de medidas que objetivam a reinserção familiar ou a colocação da criança/adolescente em família substituta”.

    Em março, a Corregedoria Nacional de Justiça decidiu pela flexibilização da regra que obriga os magistrados a realizar as audiências concentradas, autorizando que elas fossem efetivadas por meio de videoconferência. Essas audiências cumprem o que preceitua o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e têm o objetivo de reavaliar a situação dos menores de idade, no sentido de abreviar o tempo na instituição, ou, quando não for possível, verificar como estão sendo dados os encaminhamentos necessários para o bom acolhimento deles.

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