Governo confirma 1ª morte por febre hemorrágica após 20 anos

  Terça, 21 de janeiro de 2020
  G1    |      
Governo confirma 1ª morte por febre hemorrágica após 20 anos

    Segundo o Ministério da Saúde, morador de Sorocaba (SP) começou a apresentar sintomas no dia 30 de dezembro e morreu em 11 de janeiro. Doença é resultado de contaminação pelo arenavírus.

    Um morador de Sorocaba (SP) morreu em decorrência de complicações causadas pela febre hemorrágica. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde na segunda-feira (20).

    A pasta confirmou o caso de febre hemorrágica brasileira causada por contaminação do arenavírus. É a primeira vez em 20 anos que a doença é registrada no país.

    De acordo com o Ministério da Saúde, o paciente começou a apresentar os sintomas no dia 30 de dezembro e foi atendido em três hospitais de Eldorado (SP), Pariquera-Açu (SP) e São Paulo até morrer por complicações da doença no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFM-USP), no dia 11 de janeiro.

    Durante o atendimento foram realizados exames para identificação de doenças como febre amarela, hepatites virais, leptospirose, dengue e zika. No entanto, todos os resultados foram negativos.

    Ainda segundo a pasta, o morador viajou para as cidades de Itapeva (SP) e Itaporanga (SP), locais prováveis de infecção. Ele não tinha histórico de viagens internacionais.

    Não está confirmada a origem da contaminação do paciente. Segundo o ministério, o que se sabe é que as pessoas contraem a doença possivelmente por inalação de partículas formadas a partir da urina, fezes e saliva de roedores infectados.

    O ministério está considerando o caso como um evento de saúde pública grave por conta da raridade e da letalidade da doença.

    No país, há registros de apenas quatro casos da doença, sendo três adquiridos em ambiente silvestre no estado de São Paulo e um por infecção em ambiente laboratorial no Pará. Todos os casos foram contabilizados na década de 90, o último em 1999.

    A doença

    O período de incubação da doença é longo (em média de sete a 21 dias) e se inicia com febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, dor de garganta, no estômago e atrás dos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento de mucosas, como boca e nariz.

    Com a evolução da doença pode haver comprometimento neurológico, como sonolência, confusão mental, alteração de comportamento e convulsão.

    Segundo o Ministério da Saúde, as pessoas contraem a doença possivelmente por meio da inalação de partículas formadas a partir da urina, fezes e saliva de roedores infectados.

    A transmissão de pessoa a pessoa pode ocorrer quando há contato muito próximo e prolongado ou em ambientes hospitalares, quando não utilizados equipamentos de proteção, por meio de contato com sangue, urina, fezes, saliva, vômito, sêmen e outras secreções ou excreções.

    Os funcionários dos hospitais por onde o paciente passou estão sendo monitorados e avaliados, assim como os familiares dele.

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