A expectativa da chegada de um filho é sempre um turbilhão de emoções, medos, inseguranças e questionamentos. "Será que eu vou dar conta?", se perguntam muitas mães na reta final de uma gestação.
Imagine, então, ser surpreendida após o parto com a notícia arrasadora de que seu filho é portador de uma malformação grave, que ele nasceu sem olhos, nariz e parte do crânio, e que, apesar de você ter feito o pré-natal, o obstetra que acompanhou a gestação não observou a anomalia?
Os pais compartilharam, no sábado (2), uma imagem de Rodrigo (com um emoji no lugar do rosto, para peservar o recém-nascido). Segundo eles, o bebê já consegue respirar e mamar sozinho.
Ter filho qualquer um pode ter. Mas ser pai e mãe é isso. Amar esse ser que veio formar a família independentemente das condições em que chegou. Ainda mais frágil do que seria sem a malformação, Rodrigo exige uma atenção redobrada.
O que os pais dele nos mostram é o extrato mais puro do amor parental. É essa entrega absoluta e inquestionável. Que possamos todos aprender com eles a dar o devido valor à chance que temos de ser pais e mães. E que a gente não desperdice essa vivência, dure o tempo que for.