1º dia do Enem 2019 teve dilema com horário de verão, redação sobre cinema e aplicador divulgando foto de prova

  Segunda, 04 de novembro de 2019
  G1    |      
1º dia do Enem 2019 teve dilema com horário de verão, redação sobre cinema e aplicador divulgando foto de prova

    O primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) coordenado pela gestão do presidente Jair Bolsonaro teve debate sobre democratização do cinema, dilema com o horário de verão e um incidente envolvendo a divulgação foto da prova durante a realização do exame. Pelo Brasil, o exame ocorreu sem incidentes graves e histórias de superação marcaram a trajetória de muitos dos quase 5 milhões de participantes.

    Em tópicos, o G1 resumiu abaixo os principais marcos da prova de linguagens e ciências humanas.

    1. Horário de verão

     

    O cancelamento do horário de verão no Brasil neste ano afetou celulares e alguns computadores que não foram atualizados. Em São Paulo, os relógios de rua estavam uma hora adiantados. O Google chegou a alertar na sexta-feira (1º) que os usuários deveriam desligar a atualização automática. Por causa da pane, o próprio Ministério da Educação postou às 11h em seu perfil no Twitter que os portões estavam abertos, mas os candidatos só foram liberados para entrar nos locais de prova uma hora depois.

    2. Foto da prova

     

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, informou que um funcionário responsável por aplicar a prova divulgou a foto de uma página do exame nas redes sociais.

    "A gente supõe que essa pessoa pegou a prova de ausentes e tirou foto da página da redação. (...) Agora ele vai ter que responder na Justiça. Vamos pegar essa pessoa e vamos atrás dela" - Abraham Weintraub

    3. Democratização do cinema

     

    O tema da redação Enem 2019 foi "Democratização do acesso ao cinema no Brasil". Professores de redação acharam o tema fácil e cineastas brasileiros ouvidos pelo G1 disseram que faltam recursos e políticas públicas para enfrentar o problema citado pelos textos motivadores.

    Bruno Barreto defendeu que a arte precisa de mecanismos para facilitar o acesso. "A maneira realista de democratizar, fazer com que pessoas com baixo poder aquisitivo tenham acesso ao audiovisual é nas plataformas digitais e na televisão."

     

    4. Gente que luta

     

    Candidatos superaram limites para encarar a maratona de provas deste domingo. No Recife, a jovem Débora Stefanny de Oliveira, de 19 anos, que foi escalpelada em um acidente de kart, fez a prova para seguir na trilha do sonho de ser médica. Enquanto isso em Brasília, a estudante Vitória Chaves da Silva, de 20 anos, recebeu liberação médica e foi de ambulância fazer a prova. Ela sofre de um quadro de rejeição aguda do coração, que foi transplantado.

    5. Frases do Legião Urbana

     

    Versos de canções da banda Legião Urbana estamparam as capas das mais de 5 milhões de provas aplicadas neste domingo. A homenagem ao grupo brasiliense faz parte de uma ferramenta para combater possíveis fraudes. Todos os anos a prova escolhe frases que são transcritas por estudantes no cartão-resposta (o gabarito), que será enviado para a correção. Nesta edição, trechos de "Perfeição", "A Via Láctea", "Há Tempos e Metal Contra As Nuvens" cumpriram esse papel.

     

    6. Poucas imagens, muito textão

     

    O Enem é conhecido por ser um exame muito focado em interpretação de texto e, neste ano, esta característica foi ainda mais presente. Mesmo nas questões de história e geografia, a maioria das respostas estava contida nos enunciados e nos textos de apoio, segundo professores ouvidos pelo G1.

    “Tinha muita coisa referente a interpretação de texto. Se o candidato tivesse calma, olhando a questão, a resposta estava lá. 70% da prova [de história] estava assim”, acredita o professor Glauco Pinheiro, do cursinho COC.

    A carga de leitura foi considerada alta porque sobraram textos sofisticados – algumas questões continham dois trechos de materiais de apoio diferentes – em contraste à presença de poucas imagens. A prova de geografia foi considerada especialmente pobre em imagens pela professora Marilu Mendes, do COC, que destacou a presença de muitos mapas em edições anteriores do exame.

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