Psicólogos disputam eleição no Conselho Federal. Psicólogos cristãos afirmam que sofrem perseguição

  Terça, 27 de agosto de 2019
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Psicólogos disputam eleição no Conselho Federal. Psicólogos cristãos afirmam que sofrem perseguição

    Até hoje, terça-feira (27/08), milhares de psicólogos de todo o Brasil deverão votar para eleger novos gestores para o Conselho Federal de Psicologia, além dos regionais. Na pauta das chapas que concorrem ao pleito um tema chama atenção: a perseguição religiosa.

    Integrando uma mobilização de profissionais que nos últimos anos se levantou contra o que chamam de “aparelhamento ideológico na psicologia”, estão duas psicólogas que sentiram e ainda sentem os efeitos da perseguição religiosa: Marisa Lobo e Rosângela Justino.

    Em comum, Lobo e Justino são cristãs, evangélicas, e foram acusadas de promover a chamada “cura gay”, um termo malicioso inventado pela mídia para distorcer a posição dessas psicólogas em defesa das pessoas que se declaram ex-homossexuais, ex-transgêneros e outros.

    Rosângela Justino integra o Movimento de Psicólogos em Ação (MPA), que apresentou a chapa de número 24 para disputar na eleição do Conselho Federal de Psicologia. Marisa Lobo não faz parte da chapa, mas tem usado suas redes sociais para pedir a união dos psicólogos sobre o tema, especialmente os cristãos.

    “Amanhã é a última oportunidade. Se você é contra o ativismo político do Conselho de psicologia, vote #MPA24”, postou Marisa nesta segunda (26), pouco antes de fazer uma nova denúncia de perseguição envolvendo o seu nome.

    “Mais DITADURA do conselho de PSICOLOGIA contra mim, agora sou proibida de colocar minha formação em minhas palestras, se estas forem em igrejas? Se a palestra defender a família e a infância contra a ideologia de gênero, não pode, só o oposto é aceito”, escreveu Marisa.

    Intolerância contra os psicólogos cristãos

    Na denúncia, Marisa disse que o Conselho Regional de Psicologia do Paraná enviou uma notificação para ela, falando sobre o anúncio de uma das suas palestras onde consta o letreiro: “Culto com a Psicóloga Marisa Lobo”. No documento, o CRP-PR diz:

    “Este Conselho orienta a Psicóloga Marisa que se abstenha do uso do título de psicóloga quando optar por promover suas convicções pessoais”.

    Todavia, além de não ter sido Marisa a responsável pela produção do material publicitário, e sim os organizadores do evento, o nome “Psicóloga Marisa Lobo” é nada mais do que a forma pela qual a profissional se tornou conhecida no Brasil, e não a sua assinatura profissional.

    “Essa é apenas uma referencia a minha formação e não a minha assinatura como profissional”, explica Marisa. “É o nome pelo qual eu fiquei conhecida. Na igreja, eu atuo como cristã, exercendo a minha liberdade religiosa, mas é claro que carrego comigo os meus conhecimentos como psicóloga, por isso o público me chama assim”.

    De fato, a evidencia de perseguição religiosa fica mais gritante quando através de uma rápida pesquisa é possível constatar o nome “Psicólogo” associado a vários outros profissionais da psicologia, mas em eventos de natureza política ou mesmo pautas morais e até religiosas, mas sem qualquer ligação com o cristianismo.

    A própria notificação encaminhada a Marisa cita o Artigo 2, letra “b”, do Código de Ética do Psicólogo, onde é vedado ao profissional:

    “Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais”.

    Em contato com o Gospel Mais, Marisa comentou o que para ela é uma contradição: “Se eu não posso associar o nome da minha formação, como psicóloga, a uma palestra simplesmente porque ela é feita dentro de uma igreja, por que outros podem se apresentar como psicólogos em eventos de natureza política?”

    “Por que outros profissionais podem participar de congressos e palestras, seminários, se apresentando como psicólogos, para promover os conceitos do ativismo LGBT, ou seja, induzindo a convicções de natureza sexual e questões morais como a legalização do aborto e das drogas, e eu não posso quando vou falar sobre Deus?”, questiona Marisa.

    Para a psicóloga, a resposta é uma só: “É por perseguição religiosa e ideológica. Eles não admitem que nós, como psicólogos, usemos a psicologia enquanto ciência para mostrar a população que os valores conservadores, herdados em sua maioria do cristianismo, possuem sim embasamento teórico”.

    “Quem comanda o Conselho de Psicologia é o PT”

    Visando mostrar que o Conselho Federal de Psicologia (CFP) está aparelhado ideologicamente, a psicóloga Rosângela Justino concedeu uma entrevista onde fez uma grave afirmação, dizendo que há na atual equipe gestora da autarquia uma coordenadora filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT).

    “A coordenadora do Conselho de Psicologia, junto com uma equipe de mais de dez pessoas (…), com salários de dezessete mil a sete mil reais, elas [são] do PT”, disse Rosângela durante uma entrevista para a TV Gêneses.

    “Não é psicólogo que coordena o Conselho de Psicologia. Eu fiz uma busca na internet… uma pessoa filiada ao PT é que (sic) dirige o Conselho Federal de Psicologia”, acrescentou, explicando em seguida que não se trata da presidência da autarquia, mas sim de uma integrante da equipe que exerce influencia sobre a gestão.

    “Existe um grupo de psicólogos que são conselheiros, eleitos, mas quem coordena, quem tá no dia-a-dia, no Conselho de Psicologia, coordenando todas as atividades, é a equipe do PT”, disse Rosângela.

    A intenção de apontar o viés partidário de uma das integrantes da gestão atual do CFP, aparentemente, é porque além da perseguição de natureza religiosa/moral contra os psicólogos cristãos, também existe a perseguição política. Este pode ter sido o caso da psicóloga Patrícia de Sousa Teixeira, conforme detalhado a seguir.

    Psicóloga cristã defende família tradicional e tem registro cassado

    A psicóloga Patrícia de Sousa Teixeira teve o seu registro profissional (CRP) cassado no final do ano passado, após ter sido denunciada por suposta violação de ética, ao aparecer em um vídeo defendendo a família tradicional e contra a ideologia de gênero.

    O material fez parte da campanha publicitária de um político da sua região. Segundo o CRP de Santa Catarina, onde atua Patrícia, a psicóloga foi “preconceituosa” e teria errado ao usar o nome da psicologia para defender causas pessoais.

    “A maioria dos conselheiros são partidários, assim se expõem em suas redes sociais, sendo de esquerda”, declarou Patrícia para o Gospel Mais na época, se referindo aos conselheiros que analisaram seu caso e votaram em prol da sua cassação.

    “E também [há] um aparelhamento, já que a chapa do conselho é LGBT, e eles defendem tudo relacionada a essa causa”, acrescentou Patrícia, lamentando a militância presente na sua classe profissional.

     

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