O presidente Jair Bolsonaro e a ministra Damares Alves substituíram quatro dos sete integrantes da comissão sobre mortos e desaparecidos políticos. Quatro dias atrás, o presidente deu declarações que contrariam documentos oficiais e depoimentos sobre um desses casos, o do pai do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil.
As mudanças estão no Diário Oficial desta quinta-feira (1º). Marco Vinicius Pereira de Carvalho assume a presidência da comissão, no lugar da procuradora da República Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, mestre em direito constitucional.
As mudanças estão no Diário Oficial desta quinta-feira (1º). Marco Vinicius Pereira de Carvalho assume a presidência da comissão, no lugar da procuradora da República Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, mestre em direito constitucional.
Marco Vinicius é assessor especial da ministra Damares Alves. É filiado ao PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, e é réu em duas ações civis na Justiça de Santa Catarina. Em uma delas, é suspeito de vazar edital de concurso público antes da publicação para beneficiar a esposa.
Weslei Antônio Maretti entra no lugar de Rosa Maria Cardoso da Cunha, que integrou a Comissão Nacional da Verdade. Weslei é coronel do Exército reformado.
Vital Lima Santos substitui João Batista da Silva Fagundes, ex-deputado federal e militar da reserva. Vital, tenente-coronel da reserva do Exército, é assessor do chefe de gabinete do ministro da Defesa.
O deputado Filipe Barros, que também é do PSL, entra no lugar do deputado Paulo Pimenta, do PT. Filipe é integrante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.