A chuva provocou a morte de 11 pessoas e deixou centenas de desabrigados na Região Metropolitana do Recife.
Em Abreu e Lima, um deslizamento de terra matou quatro pessoas. Até o fim da tarde, uma grávida de oito meses estava desaparecida.
No bairro do Passarinho, em Olinda, a queda de uma barreira matou um casal de idosos. Na mata, no mesmo bairro, parte do morro também veio abaixo e destruiu quatro casas. Dois vizinhos morreram. A lama e os escombros também soterraram dois moradores no bairro de Águas Compridas.
No Recife, uma árvore caiu sobre uma casa e matou um morador. Os canais transbordaram. Os carros quase desapareceram no alagamento, enquanto barcos navegavam pelas ruas e avenidas. Moradores caminhavam com a água na altura do peito e lamentavam tanto prejuízo.
Em Paulista, Olinda e Igarassu, as aulas foram suspensas. O pátio de uma escola estadual em Olinda, onde estudam cerca de 2 mil estudantes, foi invadido pela água, que invadiu também corredores e salas de aula.
Quase metade das escolas estaduais da Região Metropolitana do Recife fechou nesta quarta-feira (24).
Nas últimas 24 horas choveu o esperado para a metade do mês de julho no Grande Recife.
Segundo a previsão do tempo, ainda deve chover nesta quinta (25) na Região Metropolitana do Recife, mas em menor quantidade. Porém, como o solo está muito encharcado, a situação ainda é preocupante. Ainda é alto o risco de novos deslizamentos. A chuva vai e volta na capital, Recife, e também em Olinda e em Abreu e Lima.