Orelhões somem das ruas em todo o país e os que restam não funcionam.

  Terça, 18 de junho de 2019
  G1    |      
Orelhões somem das ruas em todo o país e os que restam não funcionam.

    Anatel liberou as concessionárias de telefonia da obrigação de investir em orelhões para que possam levar o sinal de celular 4G a quase 1.500 áreas isoladas e carentes do país.

    Um equipamento que já foi fundamental nas ruas brasileiras foi perdendo importância a olhos vistos, nos últimos 20 anos. E praticamente desaparecendo.

    Tem que procurar muito. Depois de uma caminhada de quase 40 minutos, só se encontra um orelhão no Centro do Rio, mas está com o fio cortado, e não funciona. Mas essa não é uma situação comum só no Rio. Daqui para a frente, eles vão ficar cada vez mais raros nas cidades brasileiras.

    Desde dezembro, as companhias telefônicas desligaram quase 600 mil orelhões no país, uma redução de mais de 70%. E esse número vai continuar caindo. A expectativa é que restem apenas 160 mil orelhões.

    A mudança está num decreto publicado pela Agência Nacional de Telecomunicações no fim de 2018. A Anatel liberou as concessionárias de telefonia da obrigação de investir em orelhões para que, em troca, elas levem o sinal de celular 4G a quase 1.500 áreas isoladas e carentes do país.

    “Cada vez mais a gente usa o telefone móvel: e aí por voz, ou por dados. Então, o que no fundo a gente está vivendo é uma adequação, reflete o estado atual da nossa sociedade que tem, na internet, que tem na telefonia móvel, os seus grandes pilares”, disse Rafael Pistono, advogado especialista em telecomunicações.

    Os moradores de Palmas já perceberam que, de uns tempos para cá, a companhia telefônica começou a desativar orelhões. Tem gente que não gosta.

    “Eu creio que ainda há necessidade, nem todos têm acesso a celular, de repente está descarregado”, disse a aposentada Sebastiana de Oliveira.

    “Eu acho que deveria ficar mais, acho que tem pessoas que ainda não têm celular, daí precisa em uma emergência. Como que vai ligar se não tem orelhão?”, pergunta a ajudante de cozinha Marilda Nunes.

    A Anatel diz que os orelhões vão continuar existindo em locais estratégicos como delegacias, hospitais, estações de metrô e aeroportos. Nos anos 2000, o país chegou a ter 1,4 milhão orelhões.

    “Usei muito, demorei muito para ter telefone. Com muita ficha. Vou fazer 38, sou da época do orelhão ”, contou a secretária Gisele Xavier.

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