Circulam nas redes sociais as preocupações de especialistas em Segurança do Trabalho sobre os riscos sérios que correm os pedestres e os ciclistas que transitam diariamente pela ponte da entrada da Ilha de Paulo Afonso.
Asseguram esses estudiosos da segurança das pessoas que “a ponte ao ser construída, pelo que se se observa hoje, destinava-se apenas ao trânsito de veículos que, naquele tempo, ainda nos anos de 1970 era bem pouco em Paulo Afonso. Ocorre que, com o passar dos anos e o surgimento de muitos bairros e até a construção do aeroporto de Paulo Afonso fora da área onde está a ilha, aumentou muitas vezes o fluxo de veículos e como a ponte é o único caminho livre de saída da Ilha, é muito grande o número de pedestres, ciclistas, carroças de tração animal que também trafegam por ela em condição de muita insegurança”.
De fato, quanto a ponte foi construída pela Chesf para construção do Canal da Usina Paulo Afonso 4, praticamente a cidade se resumia à área que hoje está na Ilha de Paulo Afonso.
O hoje gigantesco Bairro Tancredo Neves foi iniciado quando a Chesf ali fez um loteamento para abrigar 5 ou 6 famílias que moravam no local onde hoje passa o Canal de PA4 e, na época houve inclusive a intervenção dos padres Alcides, Lourenço e o ainda Padre Mário Zanetta para que o então loteamento Mulungu não fosse apenas uma favela esquecida. Hoje o Mulungu, que passou a se chamar Bairro Tancredo Neves por uma decisão do Prefeito José Ivaldo, tem uma população estimada em mais de 45 mil habitantes. E novos bairros surgiram depois da Ilha de Paulo Afonso.
A localização da nova cidade de Glória, bem próxima de Paulo Afonso e também a existência do aeroporto fizeram com que houve um aumento muito grande do fluxo de veículos, pedestres, ciclistas e carroças de tração animal pela única ponte de acesso à Ilha de Paulo Afonso.
Considere-se também que é na Ilha que se concentram as universidades, grande número de colégios, a sede da Chesf com seus muitos escritórios, o Hospital da Chesf, grande comércio, muitos postos de gasolina, a feira livre, a 1ª Cia de Infantaria, grande número de igrejas católicas, inclusive a catedral da Diocese e evangélicas, dezenas de clínicas médicas, clubes sociais e todos os órgãos de atendimento ao público com Prefeitura e suas várias secretarias, Câmara de Vereadores, Forum, DEAM, OAB e muitos outros.
Bem próximo à ponte, na Ilha de Paulo Afonso estão vários colégios públicos como o Polivalente, o Colégio Luiz Educado, o Cetepi-I além de outros grandes colégios particulares.
O trânsito é mesmo muito intenso, de carros e de motos, muitas motos, e observa-se que muitos ciclistas preferem ir empurrando suas bicicletas enquanto passam pela ponte, o que já revela insegurança. Observem a altura do muro de proteção em relação ao corpo da pessoa.
O que tem surpreendido a todos, de forma negativa, claro, é como tem havido promessas de melhoria da ponte, de construção de uma segunda ponte.
Ainda na gestão do prefeito Raimundo Caires esse problema foi detectado e houve a opção de se construir uma espécie de passarela nos lados da ponte. Mas o projeto foi condenado por especialistas porque, segundo eles, poderia trazer danos maiores à estrutura da ponte e as ferragens que chegaram a ser colocadas ainda estão ali, enferrujando com a ação do tempo.
Em dezembro de 2009, o Prefeito Anilton Bastos, acompanhado com o Deputado Federal José Carlos Aleluia, o Deputado Estadual Luiz de Deus estiveram, também acompanhados da Secretária de Planejamento Patrícia Alcântara e do Assessor de Comunicação e Diretor de Turismo Antônio Galdino, em audiência com o então presidente da Chesf, Dilton da Conti, no Recife e levaram para pedir apoio à Chesf projetos de revitalização dos lagos da Chesf, de interesse para o turismo e melhorias na ponte da Ilha de Paulo Afonso, construída pela Chesf na década de 1970.
O presidente da Chesf recebeu a todos friamente e prometeu analisar os pedidos. Até hoje, nada.
Anilton também esteve com o mesmo propósito pedindo o apoio do então Ministro das Cidades, Mário Negromonte, em seu gabinete em Brasília.
Há alguns anos, o Governador Rui Costa, da Bahia, chegou a anunciar que teria sido aberta uma licitação para a criação do projeto de uma segunda ponte em Paulo Afonso e que ela logo seria construída.
Paulo Afonso está à beira do caos nessa área. Tem-se conhecimento que a capacidade de trânsito na ponte do Canal de PA4 é mais que o dobro do considerado normal e nada se vai fazer?
O presidente da Chesf recebeu a todos friamente e prometeu analisar os pedidos. Até hoje, nada.
Anilton também esteve com o mesmo propósito pedindo o apoio do então Ministro das Cidades, Mário Negromonte, em seu gabinete em Brasília.
Há alguns anos, o Governador Rui Costa, da Bahia, chegou a anunciar que teria sido aberta uma licitação para a criação do projeto de uma segunda ponte em Paulo Afonso e que ela logo seria construída.
Paulo Afonso está à beira do caos nessa área. Tem-se conhecimento que a capacidade de trânsito na ponte do Canal de PA4 é mais que o dobro do considerado normal e nada se vai fazer?
O presidente da Chesf recebeu a todos friamente e prometeu analisar os pedidos. Até hoje, nada.
Anilton também esteve com o mesmo propósito pedindo o apoio do então Ministro das Cidades, Mário Negromonte, em seu gabinete em Brasília.
Segundo os especialistas que denunciam esse perigo e essa necessidade extrema de uma nova ponte e da construção de corrimãos e aumento do muro de proteção lateral, que hoje tem pouco mais de meio metro, já aconteceram quedas de pessoas, o que pode acontecer a qualquer momento, tanto pelo intenso fluxo de veículos como por uma tontura, um simples desequilíbrio na disputa de espaços com as bicicletas e carroças de tração animal.
A prefeitura tem anunciado uma queda violenta na receita e até já suspendeu a licitação para a construção da ciclovia que daria mais segurança a centenas de ciclistas que todos os dias saem do BTN para trabalhar em Paulo Afonso.
Espera-se que haja uma solução urgente para esse problema sério de mobilidade urbana em Paulo Afonso. Venha ela de onde vier: do governo da Bahia, do governo federal, das emendas dos deputados que levam os votos de Paulo Afonso que tem mais de 120 mil habitantes e mais de 80 mil eleitores, para que tanto os moradores dos vários bairros e da Ilha se sintam seguros como para oferecer a tranquilidade que os turistas que chegam para apreciar as belezas da cidade precisam.