Justiça faz mutirão para analisar processos de violência contra mulher

  Sexta, 15 de março de 2019
  Jornal Nacional    |      
Justiça faz mutirão para analisar processos de violência contra mulher

    No Brasil são mais de um milhão de ações em andamento. Novos casos surgem todos os dias. Desafio é acabar com a cultura do machismo.

    Tribunais de Justiça de todo o Brasil começaram nesta segunda-feira (11) um mutirão para analisar processos que envolvam qualquer tipo de violência contra mulheres.

    A polícia prendeu 12 homens em flagrante por violência contra a mulher só neste fim de semana, em Campo Grande.

    Os números expõem o tamanho do problema. Em pouco mais de três anos, o estado de Mato Grosso do Sul registrou 111 feminicídios e mais de 30 mil ações de violência contra mulher tramitam na Justiça. No Brasil, são 1.009.165 ações em andamento.

    O Conselho Nacional de Justiça começou um mutirão para julgar parte dessas ações. E novos casos surgem todos os dias. Em Mato Grosso do Sul, foram três feminícidios no fim de semana. Nádia Neves voltava da sua festa de aniversário quando levou 36 facadas do ex-namorado. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu.

    "Ela disse para a gente que, pelo fim do relacionamento, o parceiro dela, não conformado com o fim do relacionamento, agrediu ela com arma branca”, disse o bombeiro Luis Alberto Albano, que socorreu a vítima.

    O Tribunal de Justiça do Estado desenvolveu 12 projetos para combater a violência. Um deles incentiva a conversa com os homens.

    A construção está parada porque os 115 operários que trabalham na área deram uma pausa para falar de prevenção à violência contra a mulher. Em 2018, segundo o Conselho Nacional de Justiça, foram concedidas quase 340 mil medidas protetivas pra mulheres em todo o país, um aumento de 36% comparando os últimos dois anos. E a conversa no refeitório é com a juíza e a psicóloga. Elas estão explicando a lei e quais são os comportamentos masculinos que configuram a agressão contra a mulher.

    “É um comportamento que pode ser modificado, que tem que ser modificado, e é uma discussão que vocês homens têm de fazer parte, gente”, disse uma das palestrantes.

    O desafio é acabar com a cultura do machismo.

    “Você agredir verbalmente, psicologicamente. Não sabia que tinha esse tipo de violência. Hoje, eu posso me policiar, vê o que eu vou falar para ela, a forma que eu devo tratar ela”, opinou o pedreiro Cheverson Celestino.

    “Eles podem ser replicadores, podem não estar envolvidos em violência, mas podem conhecer alguém que está, uma irmã, alguém, uma filha. Então é muito importante a gente abordar esse assunto em todos os locais que a gente puder abordar”, avaliou Jaqueline Machado, coordenadora estadual da Mulher (TJMS).

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