Preservação do Rio São Francisco afasta problemas e contribui com a saúde da população

  Segunda, 25 de fevereiro de 2019
  ASCOM/PMPA    |      
Preservação do Rio São Francisco afasta problemas e contribui com a saúde da população

    Ambientalista afirma que o problema precisa ser enfrentando por toda a população ribeirinha e que se beneficia diretamente do Rio.

    A Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco compreende 2.750 quilômetros de extensão, distribuídos em cerca de 500 municípios ribeirinhos. Um problema vem causando transtornos e diretamente afeta o leito desse manancial – as baronesas , plantas que alimentam-se de dejetos que são despejados na água.

    De acordo com o ambientalista Silvano Wanderley, o problema dessas plantas é de esfera federal. “O Rio São Francisco é um manancial em esfera nacional, pela representatividade que abrange a nível nacional. O que falta, na verdade, são políticas públicas de tratamento dos afluentes, ou seja, cuidar do saneamento básico dos municípios”, afirma.

    Ele também ressalta que essa iniciativa tem que partir do Governo Federal, junto aos municípios que, de maneira integrada, podem encontrar a solução para o problema da poluição no Velho Chico. “O Ibama tem um papel fundamental nesse processo que precisa ser encarado de frente. O que não pode é o município de Paulo Afonso, na ponta da corda, receber toda essa carga”, acrescenta.

    O cuidado com o rio através da população também faz parte das ações de prevenção da qualidade da água. Cada cidadão, segundo Wanderley, deve ter consciência da importância do São Francisco.

    “Toda produção de lixo que vai para o leito, as pisciculturas que em muitos casos não dispõem de biólogos para que seja feito um estudo das condições da água, oxigenação e os cuidados com o rio. Todos esses fatores influenciam no aparecimento das plantas aquáticas”, enfatiza.

    Silvano Wanderley diz que existe um caminho para a solução do problema e que ele precisa ser discutido entre os municípios que compõem o leito do rio na Bahia, Alagoas e Pernambuco.

     

    Força-tarefa

    Desde o surgimento do problema, há cerca de um ano, a gestão municipal está empenhada em retirar as plantas aquáticas do Balneário Prainha, no canal PA IV. Na manhã desta segunda-feira (25), a área estava quase limpa, livre das plantas.

     

    Homens e máquinas revezam-se diuturnamente para devolver a área de lazer ao seu molde natural. No ano passado, a Prefeitura de Paulo Afonso instalou um cabo de contenção das plantas para evitar que chegassem à margem do rio.

     

    O corte do cabo de contenção, numa ação de vândalos, fez com que as baronesas invadissem toda a área de banho. Ao tomar conhecimento do ocorrido, a administração municipal, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, registrou Boletim de Ocorrência junto à Delegacia para que as autoridades competentes possam investigar o que de fato aconteceu. Para a retirada das baronesas, homens e máquinas estão realizando a limpeza para que o problema seja revertido o mais breve possível.

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