Casa dos Conselhos recebe visita do bispo Dom Guido Zendron

Nesta segunda-feira (4), o bispo diocesano, Dom Guido Zendron, acompanhado pelo padre Gilmar Maranduba, da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, visitou a Casa dos Conselhos de Paulo Afonso, situada à Rua Marechal Rondon, Centro.

Os representantes da Diocese Nossa Senhora de Fátima foram recepcionados pelos presidentes do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (COMPEDE), Lúcio Flávio e dos Direitos dos Idosos, Danilson Fortes. Também participaram do encontro, membros de conselhos e representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.

Sobre a visita, Dom Guido explicou que faz parte do regimento da Igreja Católica, que, segundo ele, determina uma aproximação entre os líderes religiosos e os fieis. “O principal objetivo das visitas pastorais é promover uma aproximação entre o bispo e as comunidades. A Lei Canônica que rege a igreja prevê que de cinco em cinco anos o bispo deve visitar as paróquias, porém, devido à extensão da nossa Diocese, eu tenho dificuldade de cumprir essa determinação, mas já iniciei e, este ano estou encerrando em Paulo Afonso, conhecendo de perto o nosso povo”, falou Dom Guido.

O líder religioso descreveu a parceria entre a igreja católica e o poder público como de fundamental importância para o bem comum. “A igreja sempre procurou colaborar com as autoridades constituídas, às vezes, até cobrando, mas se colocando à disposição para aliviar o sofrimento das pessoas menos favorecidas. O Poder Público sempre viu com bons olhos o trabalho da igreja, e nós queremos continuar com essa parceria”, afirmou.

Casa da Acolhida

Durante a visita, Dom Guido falou sobre o Projeto Casa da Acolhida, um centro de acolhimento às pessoas desamparadas que está em fase de planejamento. O bispo adiantou que, possivelmente será lançada em março, durante a festa de São José. “Nós estamos buscando parceria com o Exército, Prefeitura, Secretarias de Desenvolvimento Social e de Saúde e outras entidades que queiram colabora para que a tenhamos um local de referência para acolher pessoas que vivem nas ruas, em muitos casos, dependentes químicos”, concluiu.