Ator Caio Junqueira morre no Rio uma semana após acidente

  Quarta, 23 de janeiro de 2019
  G1    |      
Ator Caio Junqueira morre no Rio uma semana após acidente

    Ator de 42 anos foi o '06' do primeiro 'Tropa de Elite'. Ele capotou com o carro no Aterro do Flamengo no dia 16.

    O ator Caio Junqueira, do filme 'Tropa de Elite', morreu nesta quarta-feira no Rio aos 42 anos. Ele tinha sofrido um acidente de carro no Aterro do Flamengono último dia 16 e desde então estava internado no Hospital Miguel Couto.

    A Secretaria Municipal de Saúde informou que o ator morreu às 5h15.

    Ele dirigia sozinho em direção ao Centro do Rio, perdeu o controle do carro, que subiu o meio-fio, bateu em uma árvore e capotou. Caio ficou preso dentro do veículo, desacordado.

    Imagens de câmeras da prefeitura registraram o momento do grave acidente. No vídeo, o carro, aparentemente em alta velocidade, cruza a pista da direita para a esquerda, até subir o meio-fio.

    A terra do canteiro central, que é gramado, levanta ao lado de uma área arborizada, que esconde o impacto do veículo em uma das árvores.

    Na semana do acidente, amigos e colegas de profissão do ator pediram doações de sangue para ele em redes sociais.

    Trajetória

     

    O ator Caio Junqueira iniciou a carreira ainda criança e deixou um legado profissional extenso. Ao todo, ele participou de mais de 20 produções televisivas, além de 10 curtas e pelo menos 15 longas.

    Caio de Lima Torres Junqueira nasceu no Rio de Janeiro, em 20 de novembro de 1976. Filho do ator Fábio Junqueira, ele é irmão por parte de mãe do também ator Jonas Torres.

    Ele iniciou a carreira no teatro em 1984, aos 7 anos de idade. No ano seguinte, fez sua estreia televisiva ao lado de Diogo Vilela e Zezé Polessa no seriado "Tamanho família", da extinta TV Manchete. Naquele mesmo ano, também estreou no cinema, no filme "Com licença, eu vou à luta", de Lui Faria.

    O primeiro trabalho na TV Globo se deu em um episódio do seriado "Armação ilimitada", de Guel Arraes, ao lado do irmão Jonas.

    A partir daí, ele fez várias séries e novelas na emissora: "Desejo", "A viagem", "Engraçadinha, seus amores e seus pecados", "Hilda Furacão", "O clone", "Um anjo caiu do céu", "O quinto dos infernos" e "Chiquinha Gonzaga" estão entre seus principais trabalhos.

    Caio sempre deu grande atenção ao cinema – foram 10 participações em curtas e pelo menos 15 longas. Em 1996, ele venceu o prêmio de ator revelação do Festival de Gramado pela participação no filme "Buena sorte", de Tania Lamarca.

    O ator fez parte do elenco de "Zuzu Angel" e "Quase nada", de Sérgio Rezende, "For all - O trampolim da vitória", de Buza Ferraz e Luiz Carlos Lacerda, "O que é isso, companheiro?", de Bruno Barreto, além de "Abril despedaçado" e "Central do Brasil", ambos assinados por Walter Salles.

    No entanto, não há dúvidas de que seu personagem mais marcante junto ao público foi o aspirante Neto, oficial recém-formado da Polícia Militar do Rio de Janeiro, no filme "Tropa de elite", de José Padilha.

    Nos últimos anos, Caio participou de novelas e seriados na TV Record e na Fox Brasil. Seu trabalho mais recente foi o personagem Henrique Villa Verde, na série "O mecanismo", da Netflix, quando repetiu a parceria com o diretor José Padilha.

     

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