Descoberta de cientistas brasileiros abre caminho promissor para a cura do Alzheimer, através de hormônio produzido nos músculos durante exercício físico.

  Terça, 08 de janeiro de 2019
  Jornal Nacional    |      
Descoberta de cientistas brasileiros abre caminho promissor para a cura do Alzheimer, através de hormônio produzido nos músculos durante exercício físico.

    A irisina, hormônio produzido nos músculos durante exercício físico, teve efeito positivo contra a doença em camundongos cobaias.

    Uma descoberta de cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro abriu um caminho promissor para a cura do Alzheimer e o ponto de partida é o exercício físico.

    Ginástica na piscina uma hora por dia, cinco vezes na semana. É o tratamento que melhora o desempenho dos camundongos no teste de memória. O normal é que eles fiquem curiosos e se aproximem dos objetos que estão vendo pela primeira vez. Se escolhem para brincar as peças com que já tiveram contato antes, é porque não são capazes de memorizar e assim não aprendem.

    As cobaias têm Alzheimer e os cientistas notaram que, após cinco semanas de treino na piscina, os efeitos nocivos da doença praticamente desapareceram. Os camundongos passaram com nota máxima em todos os testes de memória.

    O responsável pela mudança de comportamento é um hormônio descoberto há seis anos: a irisina. Ela é produzida nos músculos, com o estímulo da atividade física, e cai na corrente sanguínea. Os cientistas já conheciam o efeito dela para reduzir as reservas de gordura. Este novo estudo mostra o poder da irisina quando ela chega no cérebro.

    Ela fortalece as sinapses, que são os prolongamentos dos neurônios, responsáveis pela conexão entre as células - função prejudicada nas pessoas com Alzheimer. A irisina favorece esta conexão e as informações são registradas na memória.

    Algumas cobaias produziram a irisina durante a atividade. Outro grupo recebeu uma substância sintética que imita o hormônio. Os resultados foram iguais.

    O estudo publicado nesta segunda-feira (7) na revista “Nature medicine” foi desenvolvido por 20 pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e cinco colaboradores estrangeiros.

    É uma promessa de tratamento. Um remédio com este hormônio pode anular os efeitos nocivos do Alzheimer. Mas a fabricação do medicamento pode demorar, depende ainda de testes em seres humanos. E a gente pode começar a produzir este hormônio agora. É só não ficar parado.

    “Esse novo hormônio poderá ser a base para um futuro remédio, da mesma forma como, por exemplo, a insulina é um remédio para o diabetes hoje em dia”, disse o neurocientista Sérgio Ferreira.

    “O exercício físico induz a produção de irisina no nosso corpo. Então, a gente pode usar isso a nosso favor para que a gente consiga evitar ter perda de memória e doença de Alzheimer no futuro”, explicou o também neurocientista Mychael Lourenço.

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