Muito pelo contrário! O sedentarismo, além de muito ruim para o organismo no geral, pode trazer consequências específicas para quem tem os seios grandes. “Pessoas que não fazem esportes e passam boa parte do dia sentadas geralmente têm uma musculatura enfraquecida nas costas. O peso dos seios gera mais uma sobrecarga que contribui para o surgimento de dores e problemas na coluna cervical”, diz Pedro.
Segundo o educador, a maior queixa de suas alunas está relacionada com o deslocamento das mamas nos exercícios que envolvem saltos e trotes, tanto pela dor gerada quanto por ficarem um pouco constrangidas com a questão. Mas isso não quer dizer que os treinos aeróbicos precisam ser evitados. “O estudo não prevê que certos tipos de exercícios causam algum mal para a região. Todas as práticas são recomendadas — desde que a aluna encontre sustentação adequada e confiança para realizá-las”, afirma.
E para quem acha que a musculação vai fazer tudo parar de balançar, a ideia é verdade apenas em partes. “Pensando esteticamente, o treino de força deixa o seio mais firme, uma vez que enrijece a massa muscular que fica abaixo dele. Contudo, a mama é formada basicamente por tecido adiposo (gordura), e malhar traz uma diminuição do volume, mas não necessariamente garante mais sustentação — isso tem a ver com a anatomia da região, que a gente não consegue mudar a não ser com procedimentos cirúrgicos”, explica Pedro. Portanto, se a ideia é deixá-lo mais durinhos, valem os exercícios que trabalham peitoral e ombros, como as flexões, o supino e o crucifixo.
Achar o top certo, aliás, geralmente é um grande desafio. Mas a peça de roupa pode ser decisiva para evitar desconfortos, e a própria pesquisa indica os bojos invertidos (costurados na parte externa do tecido), alças largas e ajustáveis. A combinação garante um bom suporte. Em alguns casos, a indicação dos profissionais é até usar um maiô, que pode ser mais firme e confortável.
Fonte: boaforma