Cada um tem uma identidade, personalidade, jeitão de ser próprio. Nem sempre o que funciona para a filha da sua amiga, funciona para a sua. Nem o que deu certo para o mais velho, dará para o mais novo. Por isso, vale a regra básica de que a comunicação é o que/como o outro ouve, e não o que/como você fala.
Muitas vezes ficamos no: “e se”, “mas poderia”, “acho que deveria”, e nos esquecemos de ver o que está diante dos nossos olhos. Vamos focar no que temos, e não no que falta.
Aqui, agora. Quando em relação com qualquer que seja a pessoa e contexto, esteja inteira. Não fique pensando no que tem para fazer depois, nem no que já aconteceu. Viva o momento presente.
É fácil falar quando se está de fora. Seja empática. Entre no universo, sintonize e compreenda a perspectiva do outro.
Atribua o peso necessário para cada situação. As vezes exageramos quando não precisava gastar tanta energia naquilo. É importante equilibrar.
É impossível cuidar do outro com boa qualidade quando não estamos bem. Não é egoísmo pensar em seu próprio bem estar e saúde mental e física. Você é extremamente importante.
Não dá para fazer tudo sozinha. Recrute seus familiares, seus amigos. Os pais de amigos dos filhos também são ótimos e garantem uma boa rede apoio, seja para uma boa conversa, e inclusive para situações que saem do controle, como ficar presa no trânsito e não chegar a tempo para buscar o filho no colégio. Não faz mal nenhum pedir ajuda. E também se ofereça para tal. Dividir as responsabilidades faz com que todos fiquem mais leves.
E se posicione sempre que necessário. As crianças não têm bola de cristal, e precisam te compreender como ser humano. Que fica triste, tem seus dias ruins, e também é cheio de potencial. Compartilhe como foi seu dia, e não só espere que ela o diga.
A escuta ativa é fundamental. A criança percebe quando não está sendo de fato ouvida. Preste atenção nela, e também nos detalhes. O que não faz sentido num momento, pode ser precioso depois.
Você é você. Incrível como é. Com luz e sombra, é preciso sustentar essa. Sentindo-se confortável na própria pele, você pode tudo.