Deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) será o ministro da Saúde do próximo governo

  Quarta, 21 de novembro de 2018
  Jornal Nacional    |      
Deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) será o ministro da Saúde do próximo governo

    Nome foi confirmado pelo presidente eleito. Bolsonaro também decidiu manter Wagner Rosário como ministro da Controladoria-Geral da União.

    O deputado Luiz Henrique Mandetta, do Democratas de Mato Grosso do Sul, vai ser o ministro da Saúde do próximo governo. O nome foi confirmado, nesta terça (21), pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, que passou o dia em Brasília. Bolsonaro também decidiu manter Wagner Rosário como ministro da Controladoria-Geral da União.

    Quando chegou a Brasília, ainda na base aérea, Jair Bolsonaro teve encontro com o ministro da Controladoria Geral da União, Wagner Rosário. Foi uma conversa rápida. Bolsonaro convidou o atual ministro a permanecer no cargo.

    Wagner Rosário é formado em Ciências Militares pela Academia das Agulhas Negras, é o quarto nome da equipe a ter ligação com as Forças Armadas. Disse que vai trabalhar afinado com o futuro ministro Sérgio Moro: “trabalhos para melhoria da gestão pública e outra com foco em combate a corrupção”.

    Bolsonaro teve reuniões com integrantes da equipe na sede da transição. Recebeu representantes das Santas Casas de Misericórdia e parlamentares da bancada da Saúde e lá confirmou o nome de Luiz Henrique Mandetta na pasta da Saúde. Deputado no segundo mandato pelo Democratas, Mandetta é médico ortopedista, foi tenente no hospital do Exército e ex-secretário de Saúde de Campo Grande.

    O futuro ministro reconheceu que tem uma questão imediata para resolver: o ajuste no programa Mais Médicos: “esse era um dos riscos de se fazer um convênio e terceirizando uma mão de obra tão essencial. Os critérios à época me parece que eram muito mais um convênio entre Cuba e o PT e não entre Cuba e o Brasil. Porque não houve uma tratativa basicamente bilateral. Mas sim uma ruptura unilateral”.

    Mandetta também foi questionado sobre problemas com a Justiça. Contra ele pesa a suspeita de fraude numa licitação de 2009, quando era secretário municipal de Saúde em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O Ministério Público diz que há evidências de que Mandetta teria influenciado processo de contratação em troca de favores - como pagamento de táxi aéreo - durante a sua campanha para deputado em 2010.

    “Não sou réu, não tenho ainda nem de saber a condição de saber quais são as eventuais culpabilidades a mim impostas. E quando for e se for o caso apresento ao presidente”, diz Mandetta.

    O próprio presidente eleito saiu em defesa de Mandetta. “Não deu faço processo ainda. Nem é réu ainda. O que está acertado entre nós? Qualquer denúncia entre nós desde que seja robusta não fará parte nosso governo”, afirma Bolsonaro.

    Bolsonaro já definiu nove ministros: Paulo Guedes, Economia; Onyx Lorenzoni, Casa Civil; Sérgio Moro, na Justiça e Segurança Pública; Tereza Cristina, Agricultura; Wagner Rosário, CGU; general Azevedo e Silva na Defesa; Tenente-Coronel Aviador Marcos Pontes, Ciência e Tecnologia; General Augusto Heleno, Segurança Institucional; e na Saúde: Luiz Henrique Mandetta.

    Além do número de militares na equipe de Bolsonaro chama a atenção o espaço que o Democratas está ganhando no futuro governo. Já são três ministros do partido: Onyx, Tereza Cristina e agora Mandetta.

    Depois de visitar a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, Bolsonaro explicou as suas escolhas: “Onyx Lorenzoni sempre esteve comigo muito antes do primeiro turno. A senhora Tereza Cristina é do DEM, mas foi indicação da bancada da Agricultura. O Mandetta também. Parlamentares dos mais variados partidos indicaram ele. Por coincidência pertence ao DEM. Nada a ver no tocante a partido. Não são indicações para atender interesses políticos partidárias, e sim interesse dessas áreas: saúde e agricultura”.

    Sobre as declarações do futuro ministro da Saúde a respeito do programa Mais Médicos, o Partido dos Trabalhadores afirmou em nota que não houve terceirização, e sim solidariedade por parte dos médicos cubanos.

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