Polícia do Rio prende grupo que vendia remédios de uso controlado ilegalmente pela internet

  Sexta, 09 de novembro de 2018
   Jornal Nacional    |      
Polícia do Rio prende grupo que vendia remédios de uso controlado ilegalmente pela internet

    Os suspeitos também negociavam medicamentos proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    Polícia Civil prende grupo acusado de vender medicamentos controlados e proibidos

    A polícia do Rio prendeu, nesta quinta-feira (8), um grupo que vendia ilegalmente, pela internet, remédios de uso controlado. Os suspeitos também negociavam medicamentos proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A reportagem é de Felipe Freire e Carlos de Lannoy.

    A polícia monitorou os criminosos, presos nesta quinta, em Maricá, Região Metropolitana do Rio. Descobriu que Paulo Jardel Cavalcante Espíndola e a mulher dele, Bruna Medeiros Boechat, tinham um hábito curioso: várias vezes por semana, eles levavam sacolas de lixo para uma agência dos Correios em Niterói. Imagens mostram Paulo entrando na agência após o fim do expediente.

    A polícia interceptou os carregamentos e achou centenas de envelopes. Encomendas de clientes de todo o Brasil que compraram remédios proibidos ou controlados. Tudo à venda num site hospedado num servidor dos Estados Unidos.

    Remédios tarja preta, sem receita; antibióticos, anabolizantes. Um vídeo no site ensina como injetar um produto para perda de peso.

    A polícia descobriu que parte dos remédios vendidos no site chegava de Foz do Iguaçu, no Paraná. Lá, foram presos o coronel da Reserva da PM paulista Antônio Sergio Marsola e a mulher dele, Flávia Conceição.

    O nome de Flávia Conceição aparece num carregamento de 200 comprimidos proibidos que provocam aborto. "A gente tem aqui crime contra a saúde pública, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas... E quantos abortos foram cometidos?", declarou o delegado da Polícia Civil Luiz Henrique Marques.

    O casal chegava a faturar R$ 150 mil por mês com as vendas ilegais pela internet. A equipe do JN também comprovou a venda de remédios para emagrecer e tranquilizantes.

    Bastaram dois dias e a encomenda chegou a um endereço no Rio. Agora, a polícia vai pedir o fechamento do site. Outros criminosos também oferecem remédios proibidos por telefone. O ponto de entrega é um camelódromo no centro do Rio

    Na semana passada, a produção do JN recebeu de um vendedor uma caixa de anfepramona, usada para a perda de peso. O vendedor Bruno Sérgio Honorato de Paula foi preso dias depois. Na casa de Bruno, na Zona Oeste do Rio, a polícia encontrou um laboratório. Cápsulas vazias, recipientes e várias substâncias suspeitas.

    O JN enviou a um laboratório os remédios de Bruno e também aqueles que compramos pela internet. Nenhum deles passou no teste.

    “As análises mostraram que as cápsulas estavam adulteradas. O princípio ativo descrito no rótulo não estava presente, mas estava presente outro princípio ativo", afirma Jones Limberger, do departamento de química da PUC/Rio.

    Os Correios declararam que nenhum funcionário está autorizado a abrir encomendas nem correspondências. E que, em caso de suspeita de ilegalidade, o objeto é retido e a empresa entra em contato com o órgão competente; nesse caso, a Anvisa.

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