Literatura de cordel recebe título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro

  Sexta, 21 de setembro de 2018
  G1    |      
Literatura de cordel recebe título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro

    Reconhecimento foi feito nesta quarta-feira (19), pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
    A literatura de cordel foi reconhecida, nesta quarta-feira (19), como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. O título foi concedido por unanimidade pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A reunião ocorreu no Rio de Janeiro, com presença de representantes do Ministério da Cultura e da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
    Em Pernambuco, o gênero ganha destaque em festivais e com o Museu do Cordel Olegário Fernandes, em Caruaru, reformado em 2013.
    No mesmo município, a literatura também é valorizada pela Academia Caruaruense de Literatura de Cordel (ACLC), criada em 2005 com o objetivo de valorizar os poetas do passado e incentivar os futuros cordelistas. As homenagens ao gênero são feitas sobretudo em novembro, mês em que é celebrado o Dia da Literatura de Cordel.

    De acordo com a pesquisadora e escritora Maria Alice Amorim, que estudou a literatura de cordel no mestrado e doutorado, o título é uma forma de reconhecer um gênero que já sofreu preconceitos.

    "Embora seja uma tradição reconhecida e admirada, ela também sofre uma série de preconceitos e, consequentemente, exclusões de alguns nichos literários devido ao caráter popular", explica.


    Maria Alice, no entanto, acredita que a riqueza do gênero supera as discriminações já sofridas pelas produções e pelos escritores.

    "Por ter esse caráter de uma tradição popular, de livros que são feitos de uma forma mais artesanal, com materiais mais baratos, existe esse preconceito. Só que na verdade, enquanto discurso poético, o cordel é muito rico e refinado, porque necessita de uma técnica de métrica e rima", observa.

    Com o título, a pesquisadora acredita que a literatura de cordel ganha força para ser perpetuada. "Essa salvaguarda vai garantir que a tradição permaneça viva e que outras pessoas possam desenvolver o talento poético pra poesia de cordel", afirma.

    Maria Alice, no entanto, acredita que a riqueza do gênero supera as discriminações já sofridas pelas produções e pelos escritores.

    "Por ter esse caráter de uma tradição popular, de livros que são feitos de uma forma mais artesanal, com materiais mais baratos, existe esse preconceito. Só que na verdade, enquanto discurso poético, o cordel é muito rico e refinado, porque necessita de uma técnica de métrica e rima", observa.

    Com o título, a pesquisadora acredita que a literatura de cordel ganha força para ser perpetuada. "Essa salvaguarda vai garantir que a tradição permaneça viva e que outras pessoas possam desenvolver o talento poético pra poesia de cordel", afirma.

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