Desempregados em busca de vaga esbarram na falta de qualificação

  Sexta, 10 de agosto de 2018
  G1-Goblo    |      
Desempregados em busca de vaga esbarram na falta de qualificação

    Candidatos não sabem operar máquinas que se sofisticam com a tecnologia. Padeiros veteranos foram convocados pelo sindicato da categoria para fazer curso de reciclagem.

     

    Na batalha que milhões de brasileiros travam para recuperar um lugar no mercado de trabalho, muitos têm se deparado com uma barreira difícil de ser vencida. Eles descobrem que não têm preparo para ocupar as vagas disponíveis.

     

    Não basta gostar de bicho. Para trabalhar no pet shop, precisa saber mexer na tela sensível ao toque e não é fácil achar profissionais com esse tipo de qualificação. Por isso, a empresa, que oferece 400 vagas em todo o país, resolveu apostar em pessoas com potencial de desenvolvimento.

     

    “Disponibilizamos espaço em cada loja para que a pessoa, dentro do horário de serviço, possa fazer esses cursos”, disse o presidente da empresa, Sérgio Zimerman.

     

    “Quando tenho um tempo vago sempre venho aqui, que é a melhor coisa que eu faço”, disse o atendente José Douglas da Silva.

     

    Nos dois mutirões de emprego em São Paulo que o Jornal Nacional mostrou, havia perto de seis mil vagas, mas quase metade não foi preenchida e muitos estão desempregados há tempo.

     

    “Um ano e oito meses. Está difícil o negócio. Eles não dão oportunidade para quem não tem muita experiência e fica mais difícil ainda”, reclama Jasiele Cristina Rosa.

     

    A central sindical que organizou os mutirões explica que muitos candidatos não tinham os requisitos mínimos - ensino fundamental ou médio ou qualificação digital. “A tecnologia vem para dar mais qualidade de vida. Mas no campo do trabalho, ela está vindo muito rápido, por isso o treinamento é vital, é necessário”, afirmou Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.

     

    Uma evolução tão rápida que provoca, por exemplo, a falta de padeiros em São Paulo. A turma tem 30, 40 anos de experiência. Aprenderam a fazer pão no forno à lenha. Agora é mais fácil, basta apertar um botão. Que nada, aí que está a dificuldade: qual botão? Hoje, até o padeiro tem que ser digital. Se apertar o botão errado, o pão sai queimado.

     

    Algumas máquinas são tão complexas que até o professor se atrapalha. Padeiros veteranos foram convocados pelo sindicato da categoria para fazer um curso de reciclagem. “Na nossa época tinha que só mexer um botãozinho lá. Agora não. Parece um computador. Então, tem que aprender”, disse o padeiro José Simões.

     

    Eles vão aprender e depois ensinar. Vão ser os professores das novas gerações e formar 60 padeiros por mês. “Além de sair um ótimo profissional, sai com uma vaga garantida para qualquer uma das empresas que necessita desse profissional. Além do mais, com bons salários na categoria”, disse o presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo Pedro Pereira de Sousa.

     

    Que ficam em torno de R$ 4 mil. Mas os professores são exigentes e os alunos vão ter que tirar, de preferência, nota dez.

     

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